Europa tenta se proteger contra segunda onda do coronavírus

Na tentativa de evitar um segunda onda do novo coronavírus, os governos europeus estão tomando medidas cada vez mais intensa para frear a propagação do contagio na Europa.

A República Tcheca decretou nesta quinta-feira (20) um confinamento parcial, outras duas regiões italianas decretaram toque de recolher, a Irlanda voltou a aplicar o confinamento e a Alemanha registrou um recorde de novos casos.

A esperança de uma vacina eficaz foi abalada pela morte no Brasil de um voluntário que participava nos testes da vacina elaborada pela Universidade de Oxford contra a covid-19, anunciaram fontes oficiais na quarta-feira.

Esta foi a primeira morte de um voluntário que participava nos testes de um dos vários ensaios clínicos ao redor do mundo.

Mas Oxford assegurou que a fase 3 dos testes da vacina, desenvolvida em parceria com o laboratório AstraZeneca, vai prosseguir, após a conclusão de um comitê independente de que não acarreta riscos para a saúde dos voluntários.

O brasileiro morto, que segundo a imprensa era um médico de 28 anos, estava na linha de frente do combate à epidemia e teria falecido por complicações relacionadas com a covid-19. Formado no ano passado, o jovem médico trabalhava em dois hospitais do Rio de Janeiro.

Quase 20.000 voluntários participam nos testes da vacina, incluindo 8.000 pessoas no Brasil.

Diante da segunda onda do vírus, a Europa se fecha cada vez mais, como a República Tcheca, onde o governo limitou os deslocamentos de pessoas e decretou o fechamento de estabelecimentos comerciais – com exceção de lojas de alimentos e farmácias – e de serviços para frear a propagação do vírus. As medidas entram em vigor nesta quinta-feira e prosseguirão até 3 de novembro.

“O governo vai limitar os deslocamentos e os contatos com outras pessoas, com exceção das saídas para trabalhar, fazer compras e procurar médicos”, anunciou na quarta-feira o ministro da Saúde e epidemiologista Roman Prymula.

Na terça-feira, os tchecos registraram o maior número de novos casos e de mortes por 100.000 habitantes em duas semanas.

*Com informações do IstoÉ

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