A Polícia Civil segue investigando o que causou o incêndio na loja do Atacadão, da Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Bruno Urban, uma nova linha de investigação foi aberta. Ele afirmou que existe uma outra situação.
“Já passei para a perícia essa nova situação que está sendo apurada, outras perspectivas que não são de incêndio causado por curto ou proposital. Ainda não posso fala para não atrapalhar a investigação”, afirmou.
Para conclusão do inquérito, o delegado solicitou prorrogação do prazo. Até então, o inquérito, que foi instaurado no dia 15 de setembro, tinha prazo inicial de 30 dias para conclusão, ou seja, venceu na última quinta-feira (15).
Segundo ele, a perícia segue analisando as imagens de segurança que foram solicitadas ao atacadista. “Ainda tem muito coisa para ser vista pela perícia, são 15 terabytes de imagens. Solicitei mais 30 dias para encerrar o inquérito”, reiterou.
Incêndio
O incêndio começou no dia 13 de setembro, por volta das 17h, e tomou conta da loja e do depósito do Atacadão. O Corpo de Bombeiros encerrou os trabalhos no local depois de quatro dias de combate. Mais de 900 mil litros de água foram utilizados no combate ao incêndio.
Atacadão já começou as obras de reconstrução da loja
As obras de reconstrução do Atacadão da Avenida Duque de Caxias, que ficou totalmente destruída com o incêndio, já começaram. A previsão é que seja reinaugurada em janeiro do ano que vem.
O atacadista não divulgou o valor do prejuízo e qual foi a quantidade de produtos perdidos com o incêndio. A loja tinha sido inaugurada em 2012 e, na época, o investimento foi de R$ 34 milhões. Acesse outras notícias.
(Texto: Rafaela Alves)
