Este é o segundo ano seguido que o Brasil não irá aplicar o horário de verão, medida adotada de 2008 a 2018 com o objetivo de economizar o consumo de energia em 10 estados que registram maior luminosidade entre outubro e fevereiro.
A decisão foi do presidente Jair Bolsonaro, que encerrou o horário de verão após estudo do Ministério de Minas e Energia (MME), apontar que com o fim da mudança temporária o consumidor teria uma economia de R$ 100 milhões.
“Nos últimos anos, com as mudanças no hábito de consumo da população e a intensificação do uso do ar condicionado, o período de maior consumo diário de energia elétrica foi deslocado para o período da tarde, quando o horário de verão não tinha influência. Como a luz traz consigo o calor, o horário de verão também passou a produzir um efeito de aumento de consumo em determinados horários, que já superavam seus benefícios”, explicou o MME em nota na época.
A redução da economia do horário de verão começou a ser percebida e questionada em 2017, quando foi registrada uma queda de consumo da ordem de 2.185 megawatts, equivalente a cerca de R$ 145 milhões. Em 2013, a economia havia sido de R$ 405 milhões, caindo para R$ 159,5 milhões em 2016, uma queda de 60%.
Veja também: Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 29 milhões