Indústria de alimentos dribla crise em MS com 3,8 mil vagas no ano

Na contramão da crise econômica provocada pelo novo coronavírus, o setor brasileiro de indústria de alimentos tem se destacado na geração de empregos. Prova disso é que, até o mês de julho deste ano, foram 11.785 contratações e abertura de 3.842 vagas neste setor em Mato Grosso do Sul, contra 7.943 demissões. Conforme informações da Fiems, desse total de vagas, 2.798 (72,81%) são de indústria frigorífica, como bovinos, suínos, aves e peixes.

A Naturafrig, em Rochedo, comemora o saldo positivo na empresa. Segundo o diretor Sérgio Capuci, a empresa tem 800 funcionários e foram realizadas 80 contratações entre os meses de março e setembro, o que representa aumento de 5% a 7%. E atualmente possuem dez vagas abertas para o setor de desossa. “A empresa está sempre com perspectiva positiva. No começo fomos impactados na produção por conta das recomendações, mas agora tudo está normalizando e estamos realizando novas contratações”, relata.

Outra indústria de alimentos que continuou empregando mesmo na pandemia foi a MixNutri, que realizou o total de 86 contratações entre os meses de março e setembro. E atualmente possui quatro vagas em aberto. Em abril, foi inaugurada a terceira loja do Assaí (Grupo GPA), localizada na Rua Duque de Caxias, gerando cerca de 600 empregos, entre diretos e indiretos.

Conforme informado pela assessoria, foram investidos R$ 58 milhões. De acordo com Herbert Assunção, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e Agronegócio, Campo Grande tem quatro polos empresariais, sendo mais de 378 novos empreendimentos aprovados pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico de Campo Grande (Codecon) e 4.135 novos empregos pelas indústrias e empresas, o que gerou investimento de aproximadamente R$ 780 milhões.

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(Texto: Izabela Cavalcanti)

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