Polícia de SP prende mentor de roubo a banco em Campo Grande

A Polícia Civil de São Paulo prendeu aquele que é apontado como o principal nome por trás da “Gangue do Túnel”, quadrilha que organizou uma invasão à sede do Banco do Brasil em Campo Grande, no bairro Coronel Antonino, região norte, em dezembro do ano passado. Se bem-sucedido, o crime renderia mais de R$ 500 milhões ao bando e seria o segundo maior assalto a uma instituição financeira da história do país.

Ex-policial militar, Leandro Charias, mais conhecido como “Nego Charias”, é acusado de planejar e atuar no roubo de pelo menos 30 roubos em todo o Brasil. Dessa lista, pelo menos sete deles ocorreram aqui no Estado, que ele conhecia bem. Segundo a PM paulista, Charias foi expulso da corporação por roubo a banco. Condenado pela Justiça Militar de SP, fugiu para MS e morou por, pelo menos, seis meses na área de divisa, onde provavelmente ganhou força para estudar métodos para sua atividade favorita e especialista na ação.

O detido constava das listas dos mais procurados do Ministério da Justiça e fugia havia cinco anos, sempre mudando de estado, conforme o radar da polícia paulista. Mas, desta vez, com a pandemia e o noticiário policial esquecendo de seus crimes, Nego Charias resolveu voltar à sua cidade natal. E acabou preso na casa onde sua família morava, na zona leste paulistana.

O crime do Banco do Brasil foi uma operação ousada do acusado, que movimentou pelo menos 20 bandidos em quatro estados diferentes, todos identificados pelas polícias civis. Pelo menos 13 integrantes da quadrilha foram presos pelo crime.

(Texto: Rafael Ribeiro)

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