Ambulatório SUS para pacientes pós-COVID começa a funcionar

Sistema será implantado no Hospital São Julião, o 2º ambulatório da Capital

Começa a funcionar nesta terça-feira (22), no CER/APAE (Centro Especializado em Reabilitação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), em Campo Grande, o primeiro ambulatório do país com cobertura 100% SUS (Sistema Único de Saúde) para atender pacientes que apresentam doenças residuais do COVID-19. O lançamento do ambulatório ocorreu ontem (21).

Regulados pelo SISREG (Sistema de Regulação) do Ministério da Saúde, por dia, serão atendidas 70 pacientes pós – COVID. Em Campo Grande, segundo dados do boletim da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde, até o dia 20 de setembro, o número de recuperados passava de 27 mil pessoas.

Conforme o prefeito Marquinhos Trad, a taxa de pacientes pós-COVID que apresentam doenças residuais, varia de 10 a 13%. “Então, esse deve ser o percentual de pessoas que irão passar por atendimento neste ambulatório, o primeiro do Brasil 100% SUS”, ressaltou.

O secretário municipal de Saúde José Mauro Filho, afirmou que a necessidade do ambulatório surgiu, justamente, pela quantidade de pacientes já infectados que procuram as unidades de saúde com doenças residuais do coronavírus.

“São pacientes com fraqueza muscular, doenças respiratórias, cardiorrespiratórias, neurológicas e neuropatias periféricas, que precisam de um acompanhamento mais próximo. Acompanhamento específico com cardiologistas, fisiatra, entre outras especialidades que teremos aqui no ambulatório”, explicou.

A equipe multiprofissional é composta por nove especialidades. Médico fisiatra, cardiologista, pediatra, neurologista, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, assistente social e fonoaudiólogo. Segundo o coordenador técnico do CER/APAE, médico Paulo Muleta, são mais de 11 profissionais para atender os pacientes pós-COVID.

“Será um serviço de alta qualidade em relação aos equipamentos e de profissionais disponibilizados para esse ambulatório que é 100% SUS”, assegurou.

Conforme o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, o ambulatório será essencial para recuperação dos pacientes. “O COVID-19 é uma doença nova, que ainda não conhecemos totalmente, e que está apresentando doenças residuais. Então, o ambulatório é mais um serviço à disposição da população”, ressaltou.

Segundo ambulatório

Um segundo ambulatório para atendimento de pacientes pós-COVID com doenças residuais será implantado no Hospital São Julião. Conforme informações da prefeitura, o convênio deve ser firmado na próxima semana.

(Texto: Rafaela Alves)

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