Avaliação do ensino médio brasileiro melhora, mas não cumpre meta

Dados divulgados nesta terça-feira (15) pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), mostram que, em comparação com 2017, o Ideb do ensino médio no Brasil foi de 3,8 para 4,2 — numa escala de zero a 10. O valor, no entanto, ainda fica longe do Ideb proposto para 2019, de 5,0.

O resultado inclui tanto a rede pública como a rede privada de ensino. As escolas técnicas estaduais, que oferecem ensino médio profissionalizante, não fazem parte da avaliação.

Uma simulação apresentada pelo Inep indica que apenas os estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco teriam ganhos nos seus resultados do Ideb com a inclusão dessas escolas de ensino médio integrado na avaliação.

Quanto mais alto o número do Ideb, principal indicador de qualidade da educação básica no país, melhor o resultado. Antes de chegar a 3,8 em 2017, o Ideb do ensino médio brasileiro ficou estagnado em 3,7 de 2011 a 2015.

O Ideb é composto por dois tipos de dados: as taxas de aprovação, fornecidas pelo Censo Escolar, e o desempenho dos alunos no Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), que avalia o conhecimento em língua portuguesa e matemática.

O indicador é divulgado a cada dois anos e traz uma radiografia da qualidade dos anos iniciais (1º ao 5º ano) e finais (6º ao 9º ano) do ensino fundamental, assim como do ensino médio.

Ensino Fundamental

A situação também é preocupante nos anos finais do ensino fundamental, etapa em que o país tampouco atingiu a meta de qualidade esperada pelo Ideb. O indicador foi de 4,7 na edição anterior para 4,9 em 2019, sem chegar à meta de 5,2.

Das 27 unidades da federação, apenas 7 estados cumpriram os objetivos estabelecidos pelo Ideb para os anos finais do ensino fundamental: Amazonas, Piauí, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Paraná e Goiás. Por outro lado, Santa Catarina e Mato Grosso tiveram queda, passando de 5,2 para 5,1 e de 4,9 para 4,8, respectivamente.

Para esta etapa de ensino, a meta para 2019 era de 5,7, e o país chegou a 5,9. Apesar desse resultado, cinco estados não conseguiram cumprir suas metas: Amapá, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

(Com informações: Uol Notícias)

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