Abaixo-assinado pede canil municipal para acolher animais

Vendo a necessidade dos animais de rua em ter um lar, o casal Sandra e Tomaz vestiram a camisa e estão na luta pela criação de um canil municipal, cujo espaço possa abrigar, cuidar e tratar os animais abandonados e perdidos em todas as regiões da cidade. O projeto que foi apresentado este ano para a prefeitura conta com um abaixo-assinado que tem quase 700 assinaturas de aprovação da população.

De acordo com o barbeiro Clayton Tomaz da Luz, de 41 anos, o objetivo do canil municipal é acolher os animais resgatados das ruas até a sua adoção ou até aparecer o dono. O projeto aprovado também ajudaria os protetores de animais a desafogar seus abrigos, pois, além da condição financeira, muitas vezes existe a dificuldade de encontrar um lar temporário para eles.

“Apresentei esse ano o projeto a prefeitura e agora estamos fazendo o abaixo-assinado que já tem 692 assinaturas, assim ganhamos força e mostramos que esse é o nosso desejo”, explicou Tomaz. O barbeiro destacou que o modelo já existe em outras cidades, o que incentiva a Capital a ter um canil também. “Busquei na internet fotos de canis que poderiam servir de modelo. Se em outras cidades existem mais de um canil neste modelo, porque aqui em Campo Grande não podemos ter um?”, comentou.

Tomaz ainda se preocupa com o lugar de criação para que não fosse motivo de incômodo para qualquer pessoa. “Não existe um local definido, mas existem muitos terrenos da prefeitura em áreas um pouco mais distante, onde poderia ser feito o canil para que os latidos não incomodassem vizinhos”, destacou. Para a protetora Maristela Aparecida Vasquez, da Fundação Anjos de Quatro Patas, a ideia vem ao encontro da necessidade de abrigar esses animais de rua e ainda ajudar outros protetores. “Estou junto com Tomaz nesse projeto que se aprovado com certeza ajudaria, há anos estamos esperando esse momento”, comentou. “Eu cuido de 18 anjinhos de rua, alimento e trato quando estão doentes, esse canil municipal ajudaria outros animais em situação vulnerável”, acrescentou.

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(Texto: Dayane Medina/Publicado por João Fernandes)

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