Capital terá toque de recolher 21h e fiscalização reforçada

Além disso, Marquinhos Trad liberou funcionamento dos comércios

Mesmo com o crescente número de casos e mortes pelo novo coronavírus no município, a Prefeitura de Campo Grande optou por não fazer mais o mini-lockdown e liberar o funcionamento do comércio aos sábados. O novo decreto publicado no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) de ontem (30) também altera o horário do toque de recolher para as 21h.

“Chegamos à conclusão de que nem sempre o lockdown surte efeito dentro da nossa cidade. A primeira vez, no início de março, surtiu, sim, com índice de isolamento de 73%”, lembrou Marquinhos durante transmissão ao vivo em seu Facebook. Outra medida adotada que já está valendo é a fiscalização reforçada para impedir acidentes de trânsito.

O chefe do Executivo ressaltou que a Capital ainda era exemplo em isolamento social. “Nós, há 15 dias, dirigimos um decreto de um mini-lockdopwn para ver comportamento das pessoas, e como os números não nos deixam mentir, a população não foi acolhedora ao mini-lockdown. Algumas atividades econômicas saíram prejudicadas, deram a sua contribuição, só que a população entendeu diferente”, comentou, acrescentando que as pessoas estavam fazendo as aglomerações em casa.

Em razão disso, o prefeito fez um decreto com novas regras que começam a valer a partir de amanhã (1º) e seguem até o dia 16 de agosto. Entre as novas regras está o novo horário do toque de recolher que vai das 21h até as 5h. Também foi feita a liberação do funcionamento do comércio aos sábados. “O funcionamento do varejo na cidade agora é de segunda a sexta-feira das 9h até as 19h. Aos sábados das 9h até as 16h e nos domingos, fechado”, destacou.

O representante da Associação Comercial, Eduardo Oshiro, também destacou que para a Capital sair da atual situação em que se encontra é necessária a colaboração da população. “Os protocolos de biossegurança precisam ser cumpridos, o que vai fazer a curva se comportar de maneira tranquila para que a gente não tenha a superlotação dos leitos clínicos de UTI. Que toda população possa mudar seu hábitos de comportamento obedecendo os protocolos e regras de biossegurança estabelecidos pelo município”, disse.

“O que a gente precisa entender é que a gente tem condições de continuar a nossa vida, sem que as restrições econômicas sejam ainda mais aumentadas e ao mesmo tempo controlar a pandemia com hábitos de comportamento”, completou.

(Texto: Dayane Medina/Publicado por João Fernandes)

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