Produtores de aves atingem 76% do índice de sustentabilidade

Equipe técnica elabora plano de ações para melhoria de itens social, financeiro e ambiental da propriedade.

A rápida evolução das propriedades de avicultura atendidas pelo programa ATeG (Assistência Técnica e Gerencial), do Senar/MS vem chamando a atenção de produtores rurais do estado. Em apenas um ano de acompanhamento, a média do índice de sustentabilidade, que inclui os quesitos social, financeiro e ambiental, saiu de 54% e alcançou expressivos 76%. Este é o tema da editoria Educação no Campo desta quarta-feira (29).

“A melhoria no aspecto sustentável foi exponencial. O aumento está totalmente ligado à aplicação de boas práticas aliado com a gestão da atividade, resultando em um produto com segurança alimentar para o consumidor”, explica a mestre em zootecnia e coordenadora do programa de ATeG Granja Plus, Janaina Gheller.

O índice ambiental foi o principal responsável por esse crescimento, passando de 45% a 86%. “O treinamento para uso adequado e armazenamento de defensivos agrícolas, descarte de resíduos da granja, aplicação de legislações ambientais exigidas na atividade são algumas das melhorias dentro da propriedade”, acrescenta.

A capacitação, segurança e bem estar de trabalhadores rurais também contam pontos no desenvolvimento do índice de sustentabilidade. O quesito social, por exemplo, possui 160 indicadores, entre eles as condições de trabalho dos funcionários, o uso de equipamentos de segurança, ações para prevenção de acidentes, adequação de alojamento, moradia, área de vivência, biosseguridade e aplicação dos cinco sensos (utilização, organização, limpeza, normatização e autodisciplina).

Para o melhor entendimento da sustentabilidade financeira, a metodologia do Senar/MS considera 66 itens, entre eles o lucro da granja, receitas, desembolso e custos operacionais.  “Os produtores organizam, fazem gestão, levantam onde estão gastando mais e otimiza todo o processo. Isso é sustentabilidade econômica, é quando o avicultor consegue ver o seu negócio como, de fato, uma empresa rural”, explica.

(Texto: João Fernandes com assessoria)

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