Na sessão da Assembleia Legistativa de ontem (14), os deputados discutiram sobre requerimento que pedia acesso a documentos sigilosos da Polícia Federal. A PF concluiu inquérito policial a respeito de denúncias relacionadas ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB), à JBS e a mais 21 pessoas.
O pedido foi negado por 12 votos a 4. O requerimento foi apresentado pelo deputado estadual Renan Contar (PSL), e a intenção era pedir, pela Casa de Leis, que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) liberasse o acesso. O governador tucano é investigado pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa. A PF concluiu o inquérito após três anos.
Líder do governo Durante a sessão, o líder do governo, deputado Gerson Claro (PP), pediu destaque para a votação do requerimento. E, segundo ele, o pedido era descabido, por não ter fatos novos e pelo inquérito se tratar de investigações a 22 pessoas, e não somente ao governador. Ele destacou que, no início do indiciamento, a Casa de Leis abriu CPI para investigar a empresa.
“O que chama a atenção desse requerimento apontado são algumas controvérsias. E inclusive fatos narrados de um assunto que já é de conhecimento dessa casa. Gostaria de destacar que o requerimento busca informações e no seu preâmbulo existe equívoco incontornável e intransponível. Ele pede cópias ou compartilhamento de documentos de um inquérito, que segundo o deputado se refere ao governador Reinaldo Azambuja.
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(Texto: Andrea Cruz/publicado no site por Karine Alencar)