Adiado para abril, são revelados os nove primeiros títulos concorrentes à estatueta de “Melhor Filme”
Sem a aglomeração nas grandes salas de exibição em razão da pandemia da COVID-19, a indústria cinematográfica e, consequentemente, sua maior premiação (o Oscar) foram diretamente afetadas, o que torna a próxima edição – 93ª cerimônia – a mais imprevisível. Há menos de um mês foi divulgada a nova data para a realização do evento – adiado para 25 de abril de 2021 – e esta semana a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou os primeiros nove indicados à categoria principal, de Melhor Filme.
De acordo com o portal de notícias de Hollywood, Deadline, os nove primeiros indicados foram carregados na Sala de Exibição da Academia – para seus mais de 9.000 mil membros – e os filmes da edição passada já não estão mais disponíveis, o que oficialmente dá início à corrida pela estatueta do Oscar. O streaming (representado pela Netflix) vem ganhando cada vez mais espaço na premiação e, entre os primeiros nove listados, quatro filmes pertencem ao serviço.
Confira os títulos
“Crip Camp: Revolução pela Inclusão”; “Destacamento Blood”; “Você Nem Imagina” e “Lost Girls: Os Crimes de Long Island” são pertencentes à Netflix. Ainda foram indicados “A Assistente”; “Never Rarely Sometimes Always”; “Military Wives”; “The King of Staten Island” e “Trolls 2”. Olhando mais de perto, entre as grandes produtoras são três obras da Universal, ou seu selo especial Focus Features, e dois da Bleecker Street.
Vale ressaltar que tradicionais estúdios, como Sony, Warner, Disney e Paramount, ainda não enviaram seus candidatos. Em mensagem aos membros, a Academia informa que dentro dos próximos oito meses os filmes serão adicionados à medida que forem recebidos de seus distribuidores.
Segundo o Deadline, quanto às inovações no serviço aos membros, eles adicionaram diversas qualidades para melhorar a experiência nos formatos de áudio e vídeo (HD, SD, UHD 4k e estéreo 5.1). Além disso, em respeito: “a Academia Screening Room adicionou suporte a legendas ocultas em inglês e legendas em francês e espanhol, se fornecido pelo estúdio”.
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(Confira mais na página C1 na página da versão digital do jornal O Estado)
