Mesmo com ajuda do Butantan, Lacen segue sobrecarregado e governo busca alternativas

Laboratório central consegue atender 600 exames por dia; atualmente, 1.987 amostras estão em análise

Desde o dia 17 deste mês, amostras de exames de coronavírus coletadas em Mato Grosso do Sul são analisadas no Instituto Butantan de São Paulo. O instituto, conhecido pela produção de soros antiofídicos, contra picadas de cobras, coordena no estado de São Paulo, a plataforma de laboratórios para diagnóstico da COVID-19. Mesmo com a ajuda do processamento de exames, o titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Geraldo Resende, afirmou em transmissão on-line de quinta-feira (25), que o Estado está tentando adquirir máquinas para cumprir a demanda, que é crescente com a ampliação de testes.

De acordo com o titular da SES, em decorrência do acúmulo de exames RT PCR (de biologia molecular) e testes rápidos, a pasta fará compras de equipamentos para ampliarem a leitura dos testes em MS.  “Estamos trabalhando para fazermos a aquisição de máquinas automáticas que serão usadas na leitura de testes aqui no Estado, haja vista que o nosso laboratório central chegou no limite”, frisou Resende.

Enquanto isso, o Estado conta com o auxílio do Instituto Butantan para conseguir suprir o número de testes. O envio dos exames ao estado vizinho tem como objetivo desafogar o Lacen/MS (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul), que consegue processar diariamente até 600 exames.

De acordo com último boletim, cerca de 1.987 amostras estão em análise no Lacen/MS, além dos 1.726 casos pendentes de encerramento pelos municípios.

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