Os dirigentes partidários sempre apostam na comunicação para conseguir um representante no Legislativo e no Executivo em razão da óbvia visibilidade destes. As rádios em Campo Grande sempre tiveram representantes na Câmara Municipal, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e até na prefeitura. Cazuza (PP), Lucas de Lima (SD) e o ex-prefeito Alcides Bernal (sem partido) são provas vivas e atuantes disso, somados aos vereadores Chiquinho Telles (PSD) e Dharleng Campos (MDB).
Também estão na disputa este ano Jean Potência (PSD), João Bosco de Medeiros (SD) e Irwing Ferreira (Podemos). Segundo a legislação eleitoral, a partir de 30 de junho, os pré-candidatos que apresentem programas de rádio ou TV ficam proibidos de continuar a fazê-lo. Até o momento, este é o prazo que prevalece. Porém, o Senado já aprovou a mudança da eleição e enviou para a Câmara dos Deputados.
No caso de ser aprovado antes do dia 30, altera- -se esse período. Neste caso os pré-candidatos devem deixar a transmissão até 11 de agosto. João Bosco de Medeiros (SD), da FM Cidade, teve cinco décadas no radialismo; começou no rádio aos 17 anos. “Logo que comecei, passei a me interessar naturalmente na coisa pública, ajudei vários prefeitos como Antonio Mendes Canale e Levy Dias. Governadores como Pedro Pedrossian. Então eu me envolvi Aos 45 anos, o policial rodoviário federal (PRF) e profissional da tecnologia da informação (TI) Alexandre Figueiredo de Araújo decidiu deixar o nome à disposição para ser pré-candidato a vereador pelo Rede.
Bem-humorado, Alexandre Figueiredo tem um irmão gêmeo, o professor Alex Figueiredo, e brinca que, se eleito, vai ser o único a estar em dois lugares ao mesmo tempo, já que o irmão é entusiasta da pré-campanha dele. Criador do programa Guardião Azul – Amigo do Autista, quer a inclusão eficiente e a tecnologia implantadas em Campo Grande.
“Se eleito quero implantar o rádio digital, a cooperação, a inclusão, mas a integração precisa vir primeiro junto com a governança. No entanto, não podemos viver de uma eterna inovação. Precisamos de ciclos de estabilidade e potencializar os acertos que aconteceram até aqui”, destacou.
Alexandre Figueiredo acredita que, toda vez que a gente convive com uma pessoa com deficiência, melhoramos como ser humano. “Precisamos de uma inclusão sustentável. Como pai de autista, eu vejo como necessidade urgente. Todos são diferentes e o processo de inclusão precisa ser permanente. Não é só função das mães, os pais têm que participar com a mesma dedicação e intensidade, porque informação e formação é a maior inclusão”, refletiu.
Há 26 anos na PRF e casado há 19, Alexandre Figueiredo tem uma médica pediatra e infectologista como irmã mais velha, a Adriana, e uma administradora como irmã mais nova, a Letícia. Seu filho com autismo é o Eduardo, de 4 anos, e mais dois com 15 e 18 anos, apoiadores do pai que tem a convicção de que todos Andrea Cruz Ontem (24), na reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa, 15 matérias receberam pareceres favoráveis pela regular tramitação e três tiveram pareceres contrários.
O principal tema refere-se à LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias. O presidente da Comissão, Lidio Lopes, fez um balanço do primeiro semestre do ano. “Hoje realizamos a última reunião da CCJR do primeiro semestre de 2020, sendo relatados o total de 166 proposições. Mesmo diante da pandemia, a comissão atuou de maneira aguerrida”, destacou. Parecer favorável O Projeto de Lei nº 108/2020, do Poder Executivo, dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária de 2021.
No projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o governo estima, para o próximo ano, receita total de R$ 16,17 bilhões, Agência Brasil O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem (24) considerar inconstitucional a possibilidade da redução da jornada de trabalho e do salário de servidores públicos. A medida estava prevista na redação original da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000), mas está suspensa há 16 anos por uma decisão liminar da corte. Após ser interrompido em agosto do ano passado, o julgamento definitivo da questão foi finalizado ontem.
Por 6 votos a 5, o STF confirmou a ilegalidade da possibilidade da redução. Antes da pandemia da COVID-19, a redução da jornada e dos salários de forma proporcional era cogitada por alguns governadores e prefeitos para resolver temporariamente a crise fiscal dos estados e municípios. De acordo com a LRF, estados e municípios não podem ter mais de 60% das receitas com despesa de pessoal. Se o percentual for ultrapassado, fato que está ocorrendo em alguns estados, medidas de redução devem ser tomadas, como redução ou extinção de cargos e funções comissionadas.
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(Texto: Rafael Belo/ publicado no site por Karine Alencar)