A retomada gradual dos atrativos turísticos de Bonito é estimada para a primeira semana do mês de julho, direcionada para o público regional. Na terça-feira (9), o prefeito da cidade, Odilson Arruda Soares
(PSDB), assinou protocolo de biossegurança apresentado por Atratur (Associação dos Atrativos Turísticos de Bonito e Região) e Abaetur (Associação Bonitense de Agências de Ecoturismo). Entre as medidas apresentadas está a operação com apenas 50% da capacidade total de atendimentos, a redução de passeios e atividades em pequenos grupos.
Segundo o secretário municipal de Turismo, Augusto Barbosa, a cidade conta como diferencial de ser um local com a possibilidade de realização de diversas atividades em um mesmo espaço. Mesmo confiante de que a retomada será um êxito, ele pontua que a segurança dos turistas e trabalhadores da região será a primeira regra.
“É um dia muito especial para a atividade turística de Bonito. O protocolo é uma união da administração municipal, da iniciativa privada, do Sebrae e Sesi, que também nos auxiliaram na elaboração do documento. A segurança vem em primeiro lugar, por isso a capacidade de carga deve ser reduzida em até 50%, será organizada e sem aglomerações. Também verificaremos se o visitante está febril. Se estiver, ele não vai participar das atividades e será encaminhado a uma unidade de saúde. Todos esses protocolos foram muito bem elaborados, atentando para a realidade e as características do nosso município, que sempre foi referência em ações turísticas e ambientais”, pontuou ele, que lembrou que a pandemia aflorou o desejo nos visitantes em conhecer destinos seguros e organizados.
Entre os desafios apresentados neste primeiro momento está o de atender um público reduzido, apenas para os moradores do território regional, afirmou o presidente da Atratur, Guilherme Polli.
“O nosso principal desafio não foi nem tanto o protocolo, pois os passeios de Bonito são feitos em grupos pequenos, com SGS [Sistema de Gestão de Segurança], e, mesmo com isso, tivemos de reduzir a nossa carga. Mas o que mais dificulta neste momento é que só vamos poder atender ao público do Estado, o turista regional. Nossa malha aérea está complicada e, com isso, os turistas do exterior vão demorar a retornar ao nosso município. Mesmo assim, acreditamos que teremos sucesso, já que os turistas locais não podem viajar para outros lugares e teremos o reforço de campanhas promocionais”, destacou.