52% dos jovens usam psicoativos para lidar com a pandemia

Levantamento realizado pelo Centro de Convivência É de Lei, com apoio do Grupo de Pesquisas em Toxicologia e do Laboratório de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (LEIPSI ), ambos da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), revela que 52% dos jovens fazem uso de psicoativos para lidar com a pandemia do novo coronavírus (covid-19).

O estudo aponta que 38,4% das pessoas em quarentena relataram aumento no consumo de drogas, legalizadas ou não. Delas, 34% disseram ter diminuído a frequência de uso e 27% mantiveram os hábitos anteriores à quarentena.

A percepção dos entrevistados revela algo importante: mais da metade deles acredita que o uso dessas substâncias ajudou a lidar com a quarentena. Apenas 4% apontaram que as drogas atrapalham e 44% foram indiferentes, opinando que elas não ajudam nem atrapalham.

Para 43% dos entrevistados, o uso dessas substâncias acontece inclusive durante atividades de trabalho. A prática é considerada hábito antigo por 39%, que relataram fazer uso de psicoativos durante o home office antes da quarentena.

O universo pesquisado se deu na internet, com mais de metade dos entrevistados entre 18 a 34 anos. “É uma mostra basicamente de jovens, que se identificaram com o perfil da pesquisa. Não estamos falando de uma mostra representativa da população brasileira”, explica Maluf.

(Texto: Jéssica Vitória com informações da Uol)

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