China reduz tarifa e Brasil pode ampliar exportações

De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), o Brasil deve ampliar suas exportação para os país asiáticos, pois a China não renovou uma política de salvaguarda adotada desde 2017 que aumentava tarifas de importação de açúcar sobre volumes extracota.

Segundo comunicado da Unica, a salvaguarda expirou nesta sexta-feira (22), e a redução da tarifa “pode representar uma oportunidade para o setor ampliar a comercialização internacional em meio à crise causada pela Covid-19 no mercado interno”.

A China estabelece uma cota de importação anual de 1,95 milhão de toneladas de açúcar com a tarifa de 15%. Volumes extracota, até 2017, tinham 50% de tributo.

Com a salvaguarda, volumes extracota passaram a ser taxados em 95%, com uma progressão decrescente de 5% ano a ano até o final do prazo. Entre maio de 2019 e maio de 2020, a barreira estava em 85%, disse a entidade.

Com o fim da salvaguarda, todo volume extracota volta a ser tributado em 50%.

Dados da Unica mostram que, até o início da salvaguarda, a China era o maior mercado para o açúcar brasileiro, com exportações que ultrapassavam 2,5 milhões de toneladas por ano.

Na safra de 2017/18, com a política da salvaguarda, o volume caiu para apenas 115 mil toneladas.

(Texto: Inez Nazira com informações do Exame)

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