Conforme veiculou o Estado Online, 87% do cigarro consumido em Mato Grosso do Sul, vem do contrabando. Um mercado ilegal que promove no Brasil um prejuízo vultuoso, na ordem de R$ 291,4 bilhões – conforme levantamento feito pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP). Já perdas do estado chegam a R$ 205 milhões, relata o estudo.
O valor é a soma das perdas registradas por 15 setores industriais (R$ 199,6 bilhões) e a estimativa dos impostos que deixaram de ser arrecadados em função dessa ilegalidade (R$ 91,8 bilhões).
Essa média foi feita com o porcentual de 46%, mas há produtos, como o cigarro, em que o imposto pode chegar a 90%. O cigarro é o produto mais afetado pelo contrabando – sabe-se que esse produto serve para financiar as milícias e o tráfico de drogas. Atualmente, 57% dos cigarros consumidos no Brasil são ilegais.
Uma estimativa da Aliança Latino Americana de Contrabando (ALAC) aponta que, em média, o mercado ilegal corresponda a 2% do PIB dos países latino-americanos. No Brasil esse porcentual está, no mínimo, em 7.85%. “O PIB não cresce em volume expressivo, está estabilizado, mas a ilegalidade está aumentando cada vez mais”, afirma Edson Vismona, presidente do FNCP.
(Texto: Danilo Galvão com informações de Assessoria)