Sindicato pede proteção a funcionários de supermercado

O Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro (SECRJ) está pleiteando junto ao setor patronal a redução da jornada e do efetivo de trabalhadores dos supermercados, além da disponibilização de equipamentos de segurança para garantir a proteção desses funcionários contra o novo coronavírus.

Mesmo com medidas de isolamento, os supermercados são considerados atividades essenciais e permanecem em funcionamento.

O presidente do sindicato, Márcio Ayer, disse nesta terça-feira (31) à Agência Brasil que os empregados dos supermercados, mais de 100 mil só na capital fluminense, constituem uma das categorias mais vulneráveis à pandemia do novo coronavírus, porque estão expostos diariamente ao contato com milhares de pessoas, mercadorias, cartões e dinheiro.

Na semana passada, o sindicato obteve da Justiça liminar que obrigou uma rede de supermercados (Mundial) a fornecer aos seus funcionários materiais de proteção para impedir a proliferação do novo coronavírus, entre os quais luvas, máscaras, álcool gel. A liminar também determina a liberação dos funcionários da faixa de risco à doença covid-19, como os maiores de 60 anos de idade, os que têm doenças crônicas e gestantes, sem redução de salários. A ideia é reduzir o efetivo para 30% do total. O sindicato espera que as demais redes de mercados sigam as mesmas determinações.

(Texto: Ana Beatriz Rodrigues com informações da Agência Brasil)

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