Coronavírus: golpe do voucher pega um milhão de usuários

Em menos de dez dias, estelionatários, especializados em roubo pela web, já lesaram pelo menos um milhão de pessoas, com um link no qual veiculam uma mensagem falsa do auxílio prometido pelo Governo Federal. Isso porque, na semana passada foi anunciado um voucher no valor de R$ 200 a trabalhadores informais, como uma medida para minimizar os prejuízos causados pela quarentena imposta em função do novo coronavírus. E bandidos tem se aproveitado disso para enganar com 25 golpes conforme a empresa de segurança digital Psafe.

A Psafe identificou 25 golpes com a temática de coronavírus, incluindo links para falsos benefícios à população, como o do voucher de R$ 200. Outras supostas ofertas contemplam itens como kits de máscaras e álcool gel, assinaturas grátis em serviços de streaming e até pagamento extra para beneficiários do Bolsa Família.

Para o golpe do voucher de R$ 200, os usuários recebem uma mensagem pedindo para que acessem um link e preencham um formulário para que então tenham direito ao saque. Os links são:

auxilio-corona.info

auxiliocorona.com

auxiliocidadao.com

auxiliocidadao.archivezap.live/

bit.ly/AuxilioCidadao

Grande parte dos links maliciosos têm o objetivo de roubar dados pessoais e financeiros das vítimas ou levá-las a páginas falsas para visualizar publicidades excessivas.

Segundo o Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, o laboratório de segurança digital da PSafe, neste período de pandemia, é importante que os usuários tenham atenção redobrada com as mensagens recebidas através do WhatsApp e outros aplicativos de mensagens instantâneas.

“Desconfie de qualquer notícia ou link recebido pelo WhatsApp ou redes sociais. Antes de sair compartilhando, pesquise no Google sobre o assunto para se certificar que a informação está sendo divulgada em fontes confiáveis”, aconselha o especialista.

De acordo com ele, muitos desses golpes irão se utilizar de ações reais que tenham sido anunciadas pelo governo ou por empresas para tornar o ataque mais verídico.

(Texto: Danilo Galvão com Jornal Extra)

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