Moeda norte-americana salta 2,21% e encerra em R$ 5,13

o Ibovespa fechou em baixa de 5,22%, a 63.569,62 pontos, mínima desde 10 de julho de 2017.

O dólar começou a semana em forte alta nesta segunda-feira, indo acima de 5,23 reais em mais um começo de semana pouco auspicioso para os mercados financeiros globais, com a dúvida sobre os efeitos da crise do coronavírus se sobrepondo a medidas de estímulos sem precedentes anunciadas pelos Estados Unidos e outros governos.

A interpretação de que o Copom se mostrou mais brando na sinalização de política monetária, com possibilidade de mais corte de juro, também influenciou negativamente o real.

O dólar à vista subiu 2,21%, a 5,1385 reais na venda, após duas quedas consecutivas.

Na B3, o dólar futuro tinha alta de 1,45%, a 5,1385 reais, às 17h01. As operações com dólar futuro se encerram às 18h.

No exterior, o dólar se mantinha impostado contra uma série de divisas emergentes, com destaque para a alta de quase 3% contra o peso mexicano, um dos principais “rivais” do real nos mercados globais de câmbio.

O Ibovespa afundou ainda mais nesta segunda-feira, ampliando a perda em 2020 para 45%, novamente pressionado pelas apreensões sobre o impacto da pandemia de coronavírus na atividade econômica do país e consequentemente nos resultados de empresas, além da aversão a risco global em razão do vírus.

Uma nova bateria de medidas sócio-econômicas foram anunciadas entre o fim de semana e esta sessão no Brasil e no exterior, mas não foi capaz de sustentar a tentativa de recuperação verificada no começo dos negócios diante da perspectiva crescente de recessão mundial.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou em baixa de 5,22%, a 63.569,62 pontos, mínima desde 10 de julho de 2017, após chegar a 67.603,83 pontos no começo do pregão, em alta de 0,8%. O volume financeiro somou 24,7 bilhões de reais.

No final de semana, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou um pacote de medidas totalizando 55 bilhões de reais, com foco na preservação de empregos.

(Texto: Reuters)

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