Lanchonete aposta em ‘nomes pet’ para chamar a atenção

Ao todo, são 13 opções de lanches com os nomes das raças do melhor amigo do homem

Os amantes de pets têm um lugar preferido para lanchar aos finais de semana em Campo Grande. Ao andar pelos altos da Afonso Pena, os moradores da Capital ficam encantados quando param no Food Bus, onde o proprietário do local, personalizou os lanches, com os nomes das raças do melhor amigo de quem passeia pela avenida principal da cidade.

O gerente da lanchonete de quatro rodas, que já tem o lugar cativo na avenida Afonso Pena há pelo menos uma década, Fábio Dias de 34 anos, conta que antigamente, o forte de seu trabalho eram os lanches tradicionais, mas o que ele gostava mesmo, e tinha o maior desejo, era ampliar e inovar as opções de cachorro-quente, então foi ai, que criou um cardápio com a as características dos animais de estimação.

Ao todo, são 13 opções de lanches com os nomes das raças dos caninos; o vira- lata é o tradicional, depois vem o Labrador com a estrutura de um lanche bem grande, o Poodle com alface por cima para ficar bem parecido com o peludo. Hasky, Pug, Bullterrier, Boxer, Rottwiler, Pincher, o Beagle, Basset, Buldog e o maior de todos, que é Pit-Bul. Todos eles elaborados de acordo com a aperência dos dogs.

“A gente idealizou cada lanche pensando na postura e tipo da raça. Alguns mais agressivos, mais fortes, outros mais leves e menores. Vários clientes pegam o cardápio, olham e acham engraçado. Outros ficam apaixonados, principalmente quando estão junto com seus pets. Alguns ficam até bravos e falam “ah não tem o nome do meu cachorro aqui, você pode fazer um Dalmata pra mim?” conta Fábio.

Para Mari Miller, a sensação foi a mesma quando viu o cardápio ” eu sempre paro aqui com a minha família, na hora em que olhei as opções pela primeira vez, logo fui procurar o Border Collie, mas só encontrei o Podle, senti falta, queria que tivesse os dois. Nós achamos muito engraçado, estávamos até brincando aqui entre a gente, falei para o meu esposo e minha filha, “vamos pedir um podle, mas já pensou dar uma mordida no meu cachorro predileto? rsrs”.

Jorge Miguel acredita que a associação não combina muito com comida, mas é uma brincadeira bem legal “é um pouco estranho misturar animal com alimento, mas eu achei uma ideia super interessante e criativa, que faz com que os clientes lembrarem sempre do local por ser diferente”.

Fábio diz que muitos do clientes que frequentam o local são as pessoas que vão fazer caminhada pela via com seus bichinhos , com a família, além daqueles que trabalham na região. “Quando eles chegam já vão pedindo pelo nome da raça, é muito legal, porque vemos que realmente conseguimos construir nossa identidade. Eles saem do lanche tradicional para comer o cacho quente diferente dos quais estão acostumados” finaliza.

(Texto: Karine Alencar)

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