Campo-grandenses lotam Avenida em carreata pró-Bolsonaro

Manifestantes da Capital sul-mato-grossense participaram neste domingo (15) de uma carreata pró-Bolsonaro, em defesa à gestão do chefe do Executivo. O movimento se iniciou às 16h, na Avenida Afonso Pena, em frente a  ‘Cidade do Natal’ e seguiu até o Ministério Público Federal. Do estacionamento do Yotedy, parte do grupo, saiu de uma moto-carreata.

De acordo com um dos organizadores, o produtor rural Júlio Nunes, a adesão foi grande ao movimento, que precisou levar em consideração os cuidados frente a ameaça do novo coronavírus, fazendo com que máscaras fossem distribuídas em alguns dos participantes, e também houvesse álcool em gel disponível.

“Estamos mandando um recado claro para o Congresso que eles tem que trabalhar aliado com o povo. Elegemos o Bolsonaro e escolhemos a via democrática. O recado está dado”, enfatizou, Júlio, que também é membro do QG Voluntários do Bolsonaro.

Um dos objetivos da ação foi a de se pressionar a Câmara dos Deputados, Senado e o Supremo Tribunal Federal (STF) para que apoiem os projetos do Executivo.

‘Amadurecimento da democracia’

À princípio seria uma passeata, mas diante do decreto do Governo do Distrito Federal (GDF) sobre proibir eventos que reúnam público com mais de 100 pessoas, devido ao coronavírus, os campo-grandenses optaram por transformar a ação em uma carreata, dessa forma, não estariam infringindo o que lhes foi pedido.

Bolsonaro classifica o movimento como “Amadurecimento da democracia e “expressão de liberdade”, mas pediu, na véspera, para que os apoiadores repensassem sobre o ato. Já no domingo (15), por meio de perfil em rede social, replicou imagens de todo o país em que houve o manifesto.

E, no Brasil todo, além da capital de Mato Grosso do Sul houve ações com o mesmo propósito, com muita gente nas ruas em Brasília, Goiânia, Imperatriz, Recife, Fortaleza, Porto Alegre, Vila Velha, Icaraí, Foz do Iguaçu, Mogi Mirim, Francisco Beltrão, Ribeirão Preto, Maceió, Campinas, Uberlândia, Santarém, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Paranaíba e Belém.

(Texto: Izabela Cavalcanti)

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