Pequim anuncia proibição de comércio de animais silvestres

Neste domingo (26) Pequim anunciou a proibição temporária do comércio de animais silvestres, devido ao surto de coronavírus que tem atingido não só a China, como outros países.

Embora ainda não se tenha chegado a uma conclusão sobre a origem da epidemia, as autoridades de saúde chinesas apontam para espécies selvagens que eram vendidas ilegalmente no mercado de Wuhan, no centro da China.

Segundo cientistas, há 17 anos o vírus de SARS, transmitido por animais, revelou que o comércio de espécimes selvagens, representava um risco significativo para saúde humana, segundo cientistas. Agora, novamente, o debate gira em torno da ingestão de determinados animais.

O presidente da EcoHealth Alliance,Peter Daszak, ONG especializada na prevenção de doenças infecciosas, afirma que a carne de animais vendidos vivos, como ratos, coiotes e salamandras, contribuem para a destruição de habitats e faz com que os umanos tenham maior contato alguns vírus que eles carregam.

As autoridades chinesas tentaram resolver o problema promovendo a criação em cativeiro desses animais, isso inclui espécies ameaçadas, como tigres, muito apreciadas na China e no resto da Ásia, onde são atribuídas virtudes afrodisíacas. Mas, segundo ambientalistas, a demanda chinesa, incentivada pelo aumento do poder de compra, é o principal motor do comércio mundial dessa carne.

(Texto: Julisandy Ferreira com informações da Uol)

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