Indústria quer produzir plástico e camiseta a partir do milho em MS

Aparelhada para produzir amido de milho e farelo de milho, a unidade industrial da empresa chinesa BBCA Brazil em Maracaju deve começar a operar em outubro deste ano, segundo projeção do gerente-geral Hailong Huang. A fábrica está em processo de construção e aguarda a importação de equipamentos da China para finalizar a linha de produção dos alimentos.

A expectativa é de que 300 pessoas sejam contratadas no início da operação, que vai começar tímida, mas com meta de ampliar no futuro o leque da produção. Entre os materiais estão a sacola de plástico biodegradável, que dissolve na natureza, utensílios domésticos, como copos e pratos e até camisas e camisetas, tudo feito a partir do milho.

Nesta semana, durante a feira agropecuária Showtec, em Maracaju, Huang falou sobre os objetivos da indústria. “O amido e o farelo de milho são os produtos para iniciarmos a operação. É um mercado de início dentro de Maracaju. E passo a passo vamos construir uma linha de produção de PLA, que é um material de tecnologia nova”, contou.

Obtido da fermentação de vegetais ricos em amido, como o milho, o PLA e os produtos feitos a partir dele já são produzidos na indústria da BBCA da China, em substituição às fibras petroquímicas e plásticos petroquímicos. Amostras das mercadorias foram trazidas do país asiático para serem expostas durante a feira de tecnologia agropecuária em Maracaju.

Com quatro sedes no País, a BBCA Brazil está em Campo Grande (matriz), Maracaju (fábrica de processamento de milho), São Paulo (escritório de venda de fertilizantes) e Itajaí, em Santa Catarina (escritório de venda de ácido cítrico). Hoje, 104 pessoas trabalham nas unidades do grupo em todo o País. 64 delas são brasileiras.

(Texto: João Fernandes com assessoria)

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