Ibovespa fecha com máxima para alívio de bancos e da OMS

Mercado termina o dia com ganhos expressivos diante de um movimento positivo dos bancos

O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira (23) e renovou sua máxima histórica puxado pelos fortes ganhos das ações de bancos e depois da Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciar que “é muito cedo para considerar o novo coronavírus uma emergência internacional”. Os índices acionários dos Estados Unidos zeraram perdas com a notícia.

Na China já foram confirmadas 18 mortes e 600 pessoas infectadas pela doença. As autoridades do país decidiram isolar a cidade de Wuhan, capital da província de Hubei e epicentro da disseminação do vírus. Todos os voos e trens da cidade foram cancelados e o transporte público foi fechado, em medidas para evitar a propagação do coronavírus. O Ibovespa teve alta de 0,96% a 119.527 pontos com volume financeiro negociado de R$ 25,14 bilhões.

Enquanto isso, o dólar comercial registrou perdas de 0,21%, a R$ 4,1648 na compra e R$ 4,1668 na venda. O dólar futuro com vencimento em fevereiro tinha baixa de 0,26% a R$ 4,173. No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 teve alta de cinco pontos-base a 4,99%, o DI para janeiro de 2023 registrou ganhos de três pontos-base a 5,57% e o DI para janeiro de 2025 avançou dois pontos-base a 6,32%.

A alta foi mitigada pelas declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que afirmou estar tranquilo com a inflação. Apesar de alta, os núcleos da inflação ficaram estáveis e o aumento do preço das carnes está diminuindo, disse ele.

(Texto: Lyanny Yrigoyen com Infomoney)

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