Circuito mundial é o foco principal de Talita e Victoria

Em ano de Jogos Olímpicos, Talita e Victoria se preparam para a volta às disputas depois da pausa de fim de ano. As equipes das sul-mato-grossenses buscam no próximo fim de semana o pódio da quarta temporada 2019/2020 do Circuito Brasileiro Open de vôlei de praia. A competição começa quarta-feira (22) com a fase classificatória e vai até o dia 26 (domingo), na arena montada na Praia do Cabo Branco, em João Pessoa (PB).

Com a definição por parte da Confederação Brasileira (CBV), das quatro duplas do país que irão a Tóquio 2020, as duas principais jogadoras do Estado da modalidade já estabeleceram seus objetivos com o megaevento esportivo fora dos planos. Com nova parceira, Talita Antunes mostra otimismo. “Tenho novos objetivos, formei um time novo com a Carol (Solberg), um grande desafio que é defender, sempre quis fazer isso. Estou super empolgada com o novo time. O objetivo é disputar o circuito brasileiro e mundial”, respondeu a aquidauanense em entrevista por e-mail e enviada no início da noite de quarta-feira (15).

Aos 37 anos, e três olimpíadas no currículo (2008, 2012, e 2016), Talita encara com tranquilidade ficar de fora de Tóquio 2020. As equipes de Ana Patrícia/Rebecca e de Ágatha/Duda serão as representantes. “Todo atleta sonha com a Olimpíada, gostaria muito de disputar mais uma, mas estou muito feliz com as minhas decisões”, fala a sul-mato-grossense, que mora e treina no Rio de Janeiro. “Ser mãe também era um sonho e hoje sou uma mulher/atleta muito realizada”, acrescenta.

Fisicamente, Talita projeta mais força em 2020. “Com certeza, ano passado foi um ano de adaptações,voltando da gravidez ,era tudo novo”, diz a mãe do Renatinho. “No final da temporada eu já senti a diferença, geralmente estaria muito mais cansada ,mas dessa vez o início foi muito pior”, completa.

Victoria fala em rodar os circuitos mundiais e foca Paris 2024

Diferente de Talita, a ivinhemense Victoria Lopes não esconde que um dos objetivos é o ciclo olímpico Paris 2024. Aos 20 anos, a parceira de Tainá, do Sergipe – onde a sul-mato-grossense mora e treina – falou com a reportagem por mensagens de áudio via internet na sexta-feira (17). “O planejamento desse ano é começar a rodar os circuitos mundiais e fazer pontos (no ranking) porque depois dessa olimpíada já começa o ciclo olímpico 2024”.

Victoria sobe de patamar no vôlei de praia nacional a passos largos. Em 2018, foi eleita pela CBV, a Atleta Revelação, e no ano passado, a jogadora que mais evoluiu, também pela Confederação. “Na verdade, a gente já é uma das primeiras do ranking, porque a gente está em quinto, faltando só a Duda e a Ágatha, que não se inscreveram. Agora, a gente vai lutar mais para poder subir mais nesse ranking porque essas primeiras (duplas) são as melhores. Rodam circuito mundial, mais experientes, então a gente vai treinar para conseguir mais pontuação”, projeta a sul-mato-grossense.

A reportagem também entrou em contato com Saymon, que terá como parceiro o paranaense Artur Lanci. Porém, até o fechamento desta edição, o campo-grandense não retornou as respostas.

(Texto: Luciano Shakihama)

 

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