Ministério do Meio Ambiente tem programas paralisados

Prestes a completar um ano sob a gestão do governo do presidente Jair Bolsonaro, o Ministério do Meio Ambiente é hoje uma pasta esvaziada, com boa parte de seus cargos chaves sem comando, além de uma execução baixa do orçamento destinado aos principais programas que estão sob a responsabilidade do ministro Ricardo Salles.

Hoje, conforme levantamento feito pelo Estado, há 25 cargos de confiança e comando na pasta que estão vazios. A chamada Secretaria de Florestas e Desenvolvimento Sustentável, por exemplo, que foi criada por Salles em maio e que responderia pela gestão de programas como o Fundo Amazônia, está com quatro de suas dez vagas em aberto. A paralisação tirou do ar o principal programa de combate ao desmatamento na Amazônia.

Na Secretaria de Ecoturismo, que possui 11 posições, sete estão vagas. Há esvaziamento também na Secretaria de Biodiversidade, com cinco cadeiras sem dono.

Sem nomes no comando, o Ministério do Meio Ambiente recorre ao improviso. O atual secretário da Qualidade Ambiental, André Luiz Felisberto França, tem acumulado o comando da Secretaria de Florestas. Nos demais postos de confiança e que dependem de nomeações diretas de Salles, a maior parte é ocupada por pessoas de formação militar. (João Fernandes com Estadão Conteúdo)

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