Música regional é foco da 9ª edição do Vertentes

Melissa Azevedo, Maria Claudia & Marcos Mendes e o Grupo ACABA, são os três nomes do cenário musical regional que marcam presença na nona edição do Projeto Vertentes, que acontece nesse sábado (8), a partir das 18hrs na Casa de Ensaio, pelo Coletivo Campo Grande Música.

“Esse pocket show vai ser intimista, alegre, de presença de público à poucos metros. Um ambiente muito acolhedor. Quero parabenizar primeiro o Coletivo de Música Campo Grande, que é um grupo que reúne os grandes nomes e produtores musicais de MS, principalmente Capital, pela inciativa de nos convidar para participar desse show”, comenta Moacir Lacerda do Grupo ACABA.

Dos artistas que compõe o show, Melissa Azevedo lançou seu primeiro trabalho, Toda Rima, em 2002, tendo ainda iniciado sua carreira em 1990, aos 13 anos como integrante da Sociedade Coral e Orquestra Clássica do Mato Grosso do Sul. Como conquistas acumula a menção como “melhor intérprete” no FESTIVAL ECO MS; a gravação de backing vocal com o grupo Chalana de Prata, além de interpretar um poema de Manoel de Barros, “O Silêncio Branco”, musicado por Márcio de Camillo no projeto CRIANCEIRAS.

Desde 1985 Maria Claudia e Marcos Mendes vem como uma das duplas mais conceituadas no cenário musical de Campo Grande e do Estado, voltados basicamente para a Música Popular Brasileira e regional. Domingo tem “Teu Olhar e o Meu”, o novo show de Maria Claudia e Marcos Mendes, com composições autorais inéditas de Marcos Mendes, acompanhados por um trabalho percussivo, mostrando uma sonoridade singular acústica e contemporânea, trazendo a essência da raiz cultural do MS.

“É um grande prazer estarmos com a comunidade musical de Mato Grosso do Sul nesse empreendimento de fazer esses pocket shows, com todos os gêneros da música de MS que passaram por esse palco. Agora, juntamente com Maria Claudia & Marcos Mendes, e a Melissa Azevedo, vejo uma grande importância nesse papel de integração”, comenta Moacir do Grupo ACABA.

Da relação entre o Grupo e o Projeto, Moacir aponta que: “primeiro de tudo, o Projeto Vertentes de alguma forma o Grupo Acaba influenciou… até no título. Que em 2016 lançamos uma antologia musical com 84 músicas, comemorando 50 anos do grupo e o título era ‘Pantanal: Nascentes, Rios e Vertentes’”.

“Então, além do nome Pantanal, fico alegre com essa terminologia de vertentes. Quando falo nascentes, falo das canções que nos influenciaram de berço; os rios são as grandes músicas que compusêmos e as vertentes são os diversos caminhos musicais que abrangem à todos nossos amigos da música”, pontua.

Do que a comunidade pode esperar do domingo, Moacir também revela que: “nesse pocket show iremos apresentar alguns sucessos que sempre fazem parte das nossas apresentações, mas vamos apresentar algumas músicas do novo trabalho, dessa antologia musical sobre a Guerra do Paraguai. Então vamos apresentar a canção título: ‘A Chama da Paz na América do Sul’. Ela é uma letra da poetisa Raquel Naveira, com música de Moacir Lacerda, Vera Gasparotto e José Mauro”.

“Essa é praticamente a música tema que vai acompanhar todas as peças musicais dessa antologia. Ao lado, apresentaremos ‘Vale Sagrado’, que mostra também outros caminhos sul-americanos, mas dirigidos para as nações Incas. Assim como também ‘Origem Chamamezeira’, que são os caminhos que vão dirigir para a região sul da Argentina. Além de outras músicas, como ‘Ilha Brasil’, que fala sobre a questão de Forte Coimbra e outras canções que compusemos para alguns poemas de Raquel Naveira, no livro ‘Guerra Entre Irmãos’. É uma referência, já temos uma longa amizade e carinho pela poetisa Raquel e, nos encontrarmos nesse trabalho musical, para nós é uma grande honra”, finaliza.

(Texto: Marcelo Rezende)

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