Depois de Kuwait, Emirados recebe ministra Tereza Cristina

“Abrimos alguns mercados aqui no Golfo: mel , frutas , castanhas do Brasil, ovo, outros produtos e vendo o enorme potencial para produtos de qualidade aqui no Kuwait onde a renda per capitã e de U$32.000,00”, contou a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Ontem (18), ela anunciou a abertura do mercado do Kuwait para o mel do Brasil após o país esperar por três anos. No primeiro dia de compromissos no país, a ministra reuniu-se com a diretora do Comitê Supremo da Autoridade Pública para Segurança Alimentar, Reem Al Fulaij, e o diretor-geral da Autoridade Pública para Agricultura e Pesca, xeique Mohammed Al.

Hoje (19), Tereza Cristina deu início à agenda de compromissos nos Emirados Árabes, último país da missão ao Oriente Médio. No país, a ministra busca atrair investimentos para obras de infraestrutura no Brasil, que vão solucionar gargalos enfrentados pelo agronegócio.

Nas reuniões, a ministra debateu sobre nova emissão de certificados de exportação e cooperação técnica na área de pesca e aquicultura. Tereza Cristina destacou que a Embrapa pode contribuir nesta missão, pois já detém dois centros de pesquisa e criação de peixes em cativeiro. Ela conversou sobre a possibilidade do fundo investir cerca de US$ 50 milhões em projetos do AgroNordeste, programa a ser lançado que tem o objetivo de alavancar a produção agropecuária no semiárido, gerar renda para pequenos produtores e a inclusão deles no sistema produtivo e de crédito nacional. A ministra explicou que a ideia é o fundo emprestar os recursos, a juros adequados, para projetos, como de irrigação e energia solar. “Poderemos fazer um programa mais robusto para pequenos produtores do Nordeste brasileiro”, destacou. Já nos Emirados, ela apresentou oportunidades do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), como ferrovias

Comércio bilateral
A carne de frango (in natura) é o produto agropecuário brasileiro mais comprado pelo Kuwait. Em 2018, foram importadas 122.945 toneladas, o equivalente a US$ 185,7 milhões de dólares. Em seguida, aparecem milho, suco de laranja, café solúvel, farelo de soja, café verde, carne de frango (industrializada), carne de pato (in natura), castanha de caju e carne de peru (in natura).
No ano passado, as exportações agropecuárias para o Kuwait totalizaram US$ 209,4 milhões, o equivalente a 215.463 toneladas. Não há registros de importações de produtos do país árabe.

A ministra destacou que, em outubro, o presidente Jair Bolsonaro visitará o Oriente Médio para reforçar as parcerias comerciais com a região.

A comitiva segue para Dubai. Um dos compromissos é um seminário sobre oportunidades de negócios no Brasil, que ocorrerá no domingo (21). (Rafael Belo com informações da assessoria)

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