O jovem Antônio Augusto Freire de Carvalho Souza, 20, adotou a estratégia de monitorar várias agências dos Correios em Dourados para entender o fluxo de movimento nos locais e os horários com o menor número de funcionários atendendo, de acordo com o Delegado Rodolfo Daltro.
Segundo Dourados News, o delegado esclareceu que o esquema era realizado para que as caixas recheadas com maconha e dinheiro encaminhadas por ele através do Sedex, não passassem por averiguação instantânea. Para isso, ele também colocava peças de artesanato e animais de pelúcia no interior desses objetos.
Antônio realizava o crime em Dourados há pelo menos 45 dias. Os integrantes da quadrilha o acionavam e passavam as coordenadas e o destino de envio. A polícia agora tenta codificar quanto entorpecente foi enviado utilizando esse método e identificar outras pessoas ligadas ao crime.
Antes de desembarcar em Dourados, o jovem passou por Ponta Porã para tentar realizar o mesmo esquema. Na cidade da fronteira, o autor usou uma caixa de som para traficar maconha e pasta-base porém, a encomenda chamou a atenção por se tratar de uma cidade de fronteira e ficou retida em São Paulo.
Os policiais chegaram até o suspeito após denúncia de populares estranhando a movimentação constante dele próximo a uma agência. (João Fernandes). Confira a primeira parte do caso acessando o link.