Óculos de realidade virtual ajudam a tranquilizar pacientes

*Equipamento desvia o foco da agulha na hora de realizar procedimentos médicos*

Só de pensar em levar uma picada de agulha muitas pessoas entram em desespero. Quando se trata de crianças e adolescentes a probabilidade disso acontecer é ainda maior, o trauma de precisar levar uma agulhada acompanha várias pessoas durante a vida, porém a tecnologia alcança cada vez mais meios de diminuir o incomodo.

Para auxiliar os profissionais na hora de coletar sangue para a realização de exames e a administração de medicamentos por acesso venoso e minimizar os sintomas de estresse, ansiedade e traumas, a Unimed Campo Grande passou a disponibilizar óculos de realidade virtual desde o ano passado. Com dois óculos disponíveis, um para atender pacientes do Pronto Atendimento Pediátrico e outro para o laboratório do hospital, a ideia é deixar o paciente mais tranquilo, tirando o foco do exame.

“O objetivo é desviar a atenção da agulha, enquanto a criança faz um passeio virtual de barco, navegando em alto mar, com baleias e pinguins. Assim, ela nem percebe que estamos fazendo o procedimento”, explica a supervisora de laboratório da cooperativa, Gabriela Arantes Martins.

A história apresentada nos óculos de realidade virtual segue a temática da decoração do Pronto Atendimento Pediátrico do complexo hospitalar. O passeio é em 360 graus, mas as atrações principais ficam em um campo visual básico para que a criança consiga interagir, sem se mover muito.

Os resultados desde a sua implantação estão sendo muito benéficos. Além de minimizar os traumas hospitalares e fazer com que o procedimento seja indolor, os óculos também funcionam para a criança se entreter e aliviar toda fragilidade que as doenças causam.

“A Alice estava bem ruinzinha, tinha chorado bastante e estava bem impaciente no dia em que a levamos ao Hospital da Unimed CG e a equipe que nos atendeu ofereceu os óculos de realidade virtual. Achei muito legal, pois ela não é muito chegada a agulhas, então ajudou muito na hora de colocar o soro. Foi uma experiência muito positiva”, contou Camilla Costa Leiria Souza, mãe da pequena Alice.

Camilla disse ainda que os óculos não contemplam só as crianças. “Os óculos ajudam as crianças, mas também os médicos e até mesmo os pais, pois na hora acaba todo mundo nervoso porque a criança chora de medo, dificultando a realização do procedimento. Ela se distraiu bastante”. Vale destacar que os óculos podem ser utilizados por pacientes a partir de 03 anos de idade, devido ao desenvolvimento anatômico do crânio e em razão da percepção da criança. (Da Redação)

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