Bastidores da política 19.08

Bastidores da política 19.08

A burocracia, sempre ela…

De todos os recursos garantidos pelo governo federal à Mato Grosso do Sul, na viagem que fez a Brasília o governador interino, Murilo Zauith, o único que ficou para ser liberado no ano que vem foi o financiamento do BID para a Secretaria de Fazenda investir na modernização de sua estrutura e na desburocratização da máquina administrativa. Por uma questão burocrática, o projeto da desburocratização ficou para o ano que vem.

Pós Ciro

O PDT, depois da visita do candidato a presidente Ciro Gomes, vai retomar uma série de reuniões pelo interior do Estado visando a formação de chapas de vereadores e o lançamento de candidatos a prefeito. O partido, mesmo tendo perdido em Campo Grande o vereador Odilon Junior (que sai na janela partidária) e o deputado estadual Jamilson Name (que sai assim que a Jultiça se pronunciar sobre uma consulta que fez), quer montar uma estratégia para aumentar o número de representantes nos municípios. E vai conversar com os partidos, excluindo agora o PT, até em função dos discursos pouco amigáveis de Ciro Gomes em relação a Lula e ao partido.

Informado

Ainda que esteja de férias e descansando, o governador Reinaldo Azambuja tem mantido contatos praticamente diário com seus principais assessores e secretários, acompanhando de perto principalmente os detalhes da receita estadual. Reinaldo conversa amiúde com o secretário de Governo, Eduardo Riedel e tem disparado também alguns telefonemas para o secretário Especial Sergio de Paula, que ficou com algumas missões por resolver durante as férias do chefe

Sorriso chinês

O deputado Londres Machado tem se mostrado satisfeito com a repercussão de suas manobras visando o fortalecimento do PSD nos municípios. Ele divide essa tarefa com o deputado federal Fábio Trad e com o senador Nelsinho Trad. “Os meninos estão indo muito bem. Vamos ter surpresas na eleição do ano que vem”, comentou rapidamente dia desses, com um bem humorado sorriso. Londres tem o apelido de Chinês, exatamente em função do sorriso enigmático que costuma exibir em momentos como esse. E prevê o crescimento do partido para além do que apontam os especialistas das outras legendas.

Orelhas ardendo

A ausência do presidente Bolsonaro aos atos de filiação do PSL, de forma generalizada e clara não deixou de ser um puxão de orelha no partido. Ele chegou a cogitar até deixar o partido, num desses momentos de crise mais recente, mas foi aconselhado a não jogar mais gasolina na fogueira. Preferiu ampliar a distância e ver se os correligionários entendem o recado.

Orelhas ardendo 2

Por aqui, uma nova tentativa de entendimento entre os dois grupos que estão no partido e não se entendem e tampouco convivem, deve ser feita. Já em Brasília deputados federais e a senadora presidente da legenda, Soraya Thronicke, (PSL-MS) foram aconselhados a tentarem a pacificação. Até admitem tentar. O problema é quando passam do rio Paraná pra cá…as caixas de ferramenta de abrem e começa tudo de novo.

Pedindo veto

O Conselho dos Tribunais de Justiça expediu nota oficial e encaminhou expediente ao presidente Jair Bolsonaro, condenando os termos em que foi aprovada a Lei do Abuso de Autoridade e pedindo a ele que vete totalmente o projeto que, segundo os desembargadores contém “conceitos abstratos, sem clara tipificação, o que causa insegurança politica aos operadores do direito”. Pedem o veto em nome da manutenção do Estado de Direito e do adequado funcionamento do Poder Judiciário, “evitando-se flagrante prejuízo à sociedade brasileira”.

Atendendo veto

O presidente Jair Bolsonaro já estuda os vetos que vai oferecer ao projeto da Lei de Abuso de Autoridade. Boa parte deles previamente negociados com o Congresso Nacional, que aceitou alguns jabutis para encurtar a tramitação e resolver assim, com a canetada do presidente os impasses.

Homenagem à China

O deputado Federal Luis Ovando prestou homenagem no Congresso Nacional ao Dia da Imigração Chinesa no Brasil. Integrante da frente parlamentar Brasil-China, está entre os que apoiam e estimulam iniciativas que fortaleçam as relações comerciais e políticas com aquele país, contrariando inclusive o que andava pregando Olavo de Carvalho, o quase ex-guru do presidente Jair Bolsonaro. (Guilherme Filho, Julia Renó, Laura Brasil e Marcus Moura)

 

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