Faturamento chegou a um valor bruto de R$ 650,6 mil
Os produtores aumentaram a comercialização dos animais ovinos em 9,5%, em dez meses de atendimento, comparado ao período de 12 meses do ciclo anterior. No segundo semestre de 2018 o país exportou 8,4 toneladas, com receita de US$ 81,4 mil. Porém, já no primeiro semestre de 2019 as vendas para o mercado externo foram de 21,5 toneladas, com um faturamento de US$220,8 mil.
O faturamento desses proprietários chegou a um valor bruto de R$ 650,6 mil, considerando que o rebanho total é de 5.364 animais ovinos divididos em 754 hectares destinados a cadeia produtiva.
Segundo o coordenador técnico André Luiz Nunes, esse crescimento se deve a fatores, como por exemplo, a melhora da taxa de desfrute. “Essa porcentagem saiu de 41,7% no início da ATeG e passou para 53,2%, o que significa que está ocorrendo uma maior saída de animais em relação ao rebanho total”.
Outros elementos que resultaram no aumento da comercialização de ovinos, foi um aumento de 6,3% no número de matrizes e redução da taxa de mortalidade, saindo de 34% para 11%.
A evolução é vinda do programa de Assistência Técnica e Gerencial do Senar MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). O objetivo é facilitar o comércio de animais, estimular a cadeia produtiva e garantir a qualidade do produto na mesa do consumidor.
“Isto se deve principalmente pela introdução de tecnologias como suplementação e confinamento. Desta forma, fica claro que a ovinocultura serve para o pequeno e grande produtor, demonstrando que o Senar MS realiza um trabalho independente do porte da produção. Proprietários com rebanho menor, na maioria das vezes, precisam realizar apenas ajustes de manejos reprodutivos e sanitários, e com isto ocorre o aumento do rebanho da propriedade”, afirma o coordenador. Acesse também: MS contabiliza oito possíveis pré-candidatos ao governo em 2022
(João Fernandes com Famasul)
