Sadia, onça solta no Pantanal registra sua primeira alimentação

Resgatada em novembro na Serra do Amolar, a onça solta no Pantanal na semana passada após sua recuperação já conseguiu neste período de quatro dias se alimentar, fazer o deslocamento pela região e até atravessar o Rio Paraguai a nado. Conforme avaliação ela está em boas condições de saúde e preparada para seu habitat.

De acordo com monitoramento, o animal fez sua primeira alimentação na noite de sábado (23) para domingo (24), quando comeu uma capivara na região onde foi solta, na Serra do Amolar. “Ela também está se deslocando de forma bem ativa, o que nos deixa bastante animado em relação a sua reintrodução à natureza”, descreveu Sérgio Barreto, biólogo e coordenador de monitoramento ambiental do Instituto do Homem Pantaneiro.

O médico veterinário do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), Lucas Cazati, que foi o responsável pelo tratamento do animal, disse que estas primeiras informações mostram que a onça está “sadia” e reabilitada para seu habitat natural. “Ótimo sinal e indica que sua recuperação foi total”.

Lucas ainda mencionou que o fato dela ter atravessado o rio a nado mostra a recuperação do seu quadro pulmonar, que antes a colocava em risco de morte. “Se ela conseguiu fazer esta travessia nos mostra a sua boa disposição física e reforça nossa avaliação que o animal estava sadio e preparado para ser solto”.

Sobre sua alimentação, o veterinário destacou que após comer a capivara, a onça pode ficar até três dias sem se alimentar, fazendo a devida digestão. “A capivara deveria ter entre 25 a 30 quilos, ela (onça) deve ter comido o animal inteiro, por isso vai ficar alguns dias sem precisar de alimentação, depois volta a caça novamente”, explicou Cazati.

(Com informações: Portal MS)

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