Governo federal inclui profissionais de transportes no grupo prioritário

Os profissionais do setor de transportes foram incluídos no grupo prioritário para receber a vacina contra a COVID-19. Segundo nota do Ministério da Infraestrutura, entram nesta categoria trabalhadores em transportes terrestres, aéreo, ferroviário e aquaviário. O Ministério da Saúde ainda não definiu data para a imunização desses profissionais. Representantes das categorias em MS explicaram a importância do grupo para imunização.

Para ter direito à vacinação, os profissionais deverão comprovar, por meio de documentação, que são funcionários de empresas de alguns desses segmentos. Serão imunizados caminhoneiros, trabalhadores em portos, empregados de companhias aéreas, funcionários de empresas de trens e ferrovias, e motoristas e cobradores de ônibus tanto metropolitanos quanto intermunicipais e interestaduais.

A nota do Ministério da Infraestrutura não detalha em que fase da vacinação esses trabalhadores serão incluídos. Cabe ao Ministério da Saúde definir as diretrizes de acordo com o PNI (Plano Nacional de Imunização).

O presidente do Sindicam- -MS (Sindicato dos Caminhoneiros de Mato Grosso do Sul), Roberto Sinai, afirmou que a inclusão dos profissionais nos grupos prioritários de vacinação contra o coronavírus é extremamente pertinente.

“Grande parte dos nossos motoristas é do grupo de risco, muitos possuem comorbidades, problemas cardíacos, diabetes e muitos são acima dos 60 anos. E, querendo ou não, quem mais se movimenta no Brasil são os trabalhadores de transporte, os motoristas de caminhão e carreta”, reiterou.

Sinai afirmou que concorda com a vacinação prioritária na categoria pelos riscos que correm. “O motorista, apesar de viver sozinho na cabine do caminhão, ele faz muito contato com vários locais de carga, o risco de ele contagiar e ser contagiado [pela COVID-19] é muito alto. É muito bem-vinda essa ação do Ministério [de Infraestrutura], além de necessária”, finalizou.

De acordo com a Prefeitura de Campo Grande, somente após a definição do Ministério da Saúde, a distribuição das doses para os profissionais de transporte será organizada.

Nesta primeira etapa, a Capital conta com cerca de 26,8 mil doses de CoronaVac, responsáveis por imunizar idosos em instituições de longa permanência e indígenas. Ainda não há previsão de novas doses serem encaminhadas pelo Ministério da Saúde ao município.

Texto Mariana Moreira

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