Janeiro exige malabarismo financeiro para pagar contas

Janeiro mal começou e com ele chegaram os reajustes que já preocupam a população. Seja nas mensalidades escolares ou no litro da gasolina, os preços sofreram alterações no início do ano, com destaque para o acréscimo nos contratos de aluguel que fazem aniversário em janeiro de 2021. Estes terão majoração de 23,14%, acompanhados pelos planos de saúde com alta de 8,14%, além do parcelamento dos aumentos suspensos no ano passado, por conta da pandemia do novo coronavírus.

Nos aluguéis, o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), que é utilizado no reajuste anual dos contratos em todo o país, variou 0,96% em dezembro, percentual inferior ao apurado em novembro, quando havia apresentado taxa de 3,28%. Contudo, entre janeiro e dezembro de 2020, o índice subiu 23,14%. Em dezembro de 2019, o índice havia avançado 2,09% e acumulava alta de 7,30% em 12 meses.

Outro ponto de grande preocupação são as mensalidades escolares. De acordo com a presidente do Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso do Sul), Maria da Glória Paim Barcellos, mesmo sem um percentual de reajuste para este ano, as escolas já estão realizando as matrículas conforme os valores apresentados em planilha, que levaram em conta os gastos e os serviços oferecidos por cada uma de forma individual.

“O reajuste ele é realizado mediante uma planilha, conforme previsão das escolas no que elas vão propor naquele ano. As escolas já estão realizando as matrículas e estamos aguardando a decisão do poder público sobre como vai ser de fato esse retorno letivo. Mesmo assim, orientamos para que aqueles pais que estejam inadimplentes com as mensalidades anteriores, que procurem as escolas para renegociar as suas dívidas e até mesmo, conseguir descontos”, pontuou.

Além disso, os campo-grandenses deverão pagar em 2021 um reajuste de 2,65% no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Para tal cálculo, foram considerados o IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre os meses de outubro de 2019 e setembro de 2020. No entanto, com o objetivo de minimizar os impactos da crise econômica provocada pela COVID-19, a taxa de lixo não sofrerá reajuste em 2021.

(Texto: Michelly Perez)

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