Em 16 meses, rodízio de Pia utiliza 46 jogadoras

Desde que assumiu a seleção feminina, a técnica Pia Sundhage já comandou a equipe em 12 jogos preparatórios. Em um ano e quatro meses de trabalho, um dos objetivos da comissão técnica, composta por três suecos, é conhecer as atletas brasileiras e dar efetivas oportunidades para as jogadoras nos períodos de convocação.

Em oito convocações, sendo seis para jogos preparatórios e duas para períodos de treinos, Pia convocou 66 atletas. Em campo, deu oportunidade para 46 jogadoras, o que representa um aproveitamento de 70%. Este número pode aumentar pois, nesta terça-feira (1º), a seleção brasileira entra em campo mais uma vez para enfrentar o Equador, no Estádio Morumbi, em São Paulo, às 20h30 (de MS).

No grupo convocado, das nove estreantes, três entraram em campo na vitória do Brasil sobre o Equador por 6 a 0. As defensoras Camilinha e Camila S., as meias Júlia Bianchi e Ana Vitória, e as atacantes Giovana e Jaqueline ainda não estrearam sob o comando de Pia.

Outro ponto interessante de ser analisado são as distâncias percorridas por cada jogadora nos jogos da seleção feminina. Neste quesito, a meia Luana lidera as estatísticas com mais de 100 km percorridos, seguida de Debinha, com 83 km, Formiga e Tamires, com 82 km, e Bia Zaneratto, com 72 km.

Mais do que as oportunidades dadas, a comissão técnica procura entender o momento de cada atleta no período de convocação. Há um cronograma estabelecido para que cada jogadora mantenha a condição física, como explica o fisiologista Luciano Capelli.

“No período que antecede a convocação, a comissão técnica faz um planejamento específico para cada atleta. A ideia da Pia é dar oportunidades para todas, porém sempre tendo em vista a dosagem de carga de cada uma. Por isso os minutos e a distância percorrida em diferentes faixas de velocidade por elas são pontos importantes que são avaliados”, destaca Capelli.

“Estamos em contato constante com os times das atletas, para que tanto os dados obtidos nos períodos de convocação como nos clubes sejam compartilhados. Queremos trabalhar em conjunto para que tenhamos as jogadoras com a melhor condição possível”, conclui o fisiologista.

(Texto: Da redação)

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