Atleta de MS quer repetir o pódio em Circuito Nacional

Arthur Mariano entra na arena montada em Saquarema (RJ) disposto a provar que o segundo lugar na etapa de abertura do Circuito Brasileiro Open de Vôlei de Praia obtido logo na estreia de sua dupla com Guto (RJ), está longe de ser uma surpresa. O paulista de Ilha Solteira que foi revelado para o voleibol em Três Lagoas e defende Mato Grosso do Sul inicia hoje (23), a fase principal da segunda etapa.

“A expectativa e a melhor possível,qualquer campeonato que nós jogarmos vamos entrar para ganhar”, disse Arthur, 23 anos, na manhã de quarta-feira (23), à reportagem, por telefone. Atualmente, o atleta divide com o campo-grandense Saymon a condição de melhor atleta do vôlei de praia masculino do Estado.

“Mudei para três Lagoas quando tinha 2 anos, sou de Ilha Solteira, morei lá até meus 15 anos, depois disso joguei (vôlei indoor) em Campinas (SP) até meus 19 anos, agora estou na praia faz 2 anos”, resume Arthur, sobre sua carreira. Ao lado do seu parceiro carioca, o atleta fez boa campanha na etapa de abertura, mês passado, e sua equipe só foi parada na decisão, diante de André e George (ES/PB), atuais campeões nacionais. A derrota foi por 2 sets a 0 (21/18 e 21/14) também na arena montada no CDV (Centro de Desenvolvimento de Voleibol).

 Na ‘bolha’

O que foi mais ‘fácil’? A adaptação ao vôlei de praia ou o entrosamento com o novo companheiro? “Tenho certeza de que o entrosamento com o Guto. Pois, se adaptar a praia demanda mais tempo, é como se fosse outro esporte”, disse Arthr. Vale lembrar que seu parceiro de dupla já atuou ao lado de Saymon. Hoje, o campo-grandense atua com cearense Hevaldo e também entra direto na fase principal.

O “sul-mato-grossense” mudou há três meses para o Rio de Janeiro e escreveu um pouco da sua rotina. “Temos uma programação semanal, com treinos, academia, fisioterapia e psicóloga, tivemos que nos adaptar a esse novo normal”, respondeu. Em Três Lagoas, onde sua família vive desde quando ele tinha dois anos, a última visita foi no mês de junho.

O quanto faz falta o público? “É gigantesca, a energia que a torcida passa para gente é sensacional, mas a CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) está deixando a gente bem perto do torcida com o ‘arquibancasa’”, responde. Criada pela entidade nacional, a arquibancasa consiste em dois telões instalados ao lado da quadra principal, em que o torcedor pode ter sua imagem exibida por meio de inscrição no site da CBV.

O protocolo de segurança adotado faz com que as duplas fiquem mais tempo no CDV. Assim, segundo Arthur, para distrair enquanto não entra em ação, a opção é ficar, “descansando, com certeza, lá dentro só tem jogão e só nos resta descansar.” Confira outras notícias.

(Texto: Luaciano Shakihama)

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