Micro e pequenas empresas correspondem a 34% do PIB

O ano de 2020 trouxe consigo a necessidade de se reinventar na tentativa de minimizar os impactos econômicos provocados pela pandemia do novo coronavírus. Ontem (5) foi comemorado o dia das Micros e Pequenas empresas que somente no Mato Grosso do Sul respondem por 34% do valor agregado do Produto Interno Bruto (PIB) e 88,5% do total das empresas do estado. Dentre os setores com maior participação estão: o comércio varejista de vestuário e acessórios (20,2 mil), seguida por cabeleireiros (12 mil) e obras de alvenaria (8,9 mil). Com um cenário tão diferenciado, superar os desafios do futuro será fundamental para que o setor consolide números ainda maiores.

Segundo informações da Receita Federal os pequenos negócios estão distribuídos em 150,5 mil MEI (microempreendedores individuais), 89,6 mil ME (microempresas) e 12,7 mil EPP (empresas de pequeno porte). Juntos, eles respondem por mais da metade dos empregos formais do estado. Durante a pandemia, o estudo “Impactos do Coronavírus no Comércio de Bens e Serviços de MS”, realizado pelo Sebrae e Fecomércio apontou que dentre as ações realizadas pelos empresários para minimizar os impactos negativos no setor foram: cautela (38%), higienização (17%), crédito (16%), flexibilização (5%) e delivery (4%).

Tudo isso, para o diretor-superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça revela que os pequenos negócios formam a base da economia do Estado e por isso, são são fundamentais para o desenvolvimento econômico dos municípios e para a geração de emprego e renda. Mesmo assim, Tito Estanqueiro, diretor de Operações do Sebrae-MS pontua que a pandemia revelou que gestão e reposicionamento dos negócios são dois fatores fundamentais.

“Mais do que nunca, a palavra-chave para o empreendimento é gestão. E gestão, nesses tempos de pandemia, passa por seguir os protocolos de segurança. Assim, a empresa garante aos consumidores que ao adquirirem os produtos ou ao serem atendidos pelos serviços, eles não estão correndo risco de saúde. Ao mesmo tempo, notamos que as empresas precisaram se reposicionar: ter uma interação maior com os clientes; buscar formas de divulgar seus produtos e serviços, por exemplo, nas mídias digitais, de forma a estabelecer o volume de negócios, muito afetado pela pandemia”, destacou ele que abrange a gestão, da loja presencial com a presença no digital.

Para o futuro, Tito ressalta que existe um grande desafio a ser superado, pois, é o consumidor quem vai determinar se a empresa terá sucesso ou não. Por outro lado, para o empresário, o que importa é captar da melhor forma as dores do consumidor, e como ele poderia surpreender de maneira propositiva o seu cliente.

 

(Texto: Michelly Perez)

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