Após perder R$ 50 mi Atacadão inicia reconstrução

Somente para a fase de obras devem ser gerados 500 postos de trabalho

A unidade do Atacadão, localizada na Avenida Duque de Caxias, vai começar a ser reconstruída do zero daqui 15 dias, após ter tido prejuízo de aproximadamente R$ 50 milhões com o incêndio que destruiu todos os equipamentos, mercadorias e 75% do prédio, no dia 13 de setembro deste ano. A expectativa do vice-presidente da rede atacadista no Brasil, Marco Oliveira, é de que a obra termine em torno de 90 dias e seja inaugurada até janeiro de 2021.

Com esse recomeço, 500 pessoas serão contratadas para realizar toda a reconstrução do local. Estamos trabalhando muito para minimizar os impactos e correndo com essa reconstrução para, no máximo, em janeiro fazer a reabertura dessa loja. Vamos reconstruir exatamente como era, ressalta Marco.
O supermercado destruído mantinha 287 funcionários ativos, que foram designados para as outras duas lojas em Campo Grande, uma na Avenida Coronel Antonino, e outra na Avenida Costa e Silva.

Todo o prejuízo provocado pelo fogo foi coberto pela seguradora do grupo, que além de ter suprido as percas do local, também amparou moradores próximo ao local, que estavam sendo incomodados com a fumaça. Na ocasião, 17 famílias foram levadas para hotéis até que a situação fosse amenizada.

Neste caso, somente o escritório administrativo e o estacionamento coberto que não foram atingidos pelas chamas, o que corresponde aos outros 25% do espaço. Com isso, não serão removidos.

Foi um dia muito dramático para a gente. Desde o momento em que começou o incêndio, acompanhamos tudo de perto. A nossa maior preocupação era se tinha vítimas. O incêndio começou às 17 horas e meia-noite, o bombeiro confirmou que não havia vítimas, lembra Marco Oliveira.

Trabalho realizado

Após dois dias que o corpo de bombeiro conseguiu controlar o incêndio, a polícia e a seguradora liberaram o local para começar a remoção dos entulhos e de todo o material perdido. Ou seja, dia 15 de setembro, o trabalho de remoção começou a ser realizado para dar início a um novo supermercado, que até então tinha oito anos de história, segundo o vice-presidente da rede.

Ainda de acordo com informações vindas dele, todas as mercadorias foram 100% descartadas por uma empresa especializada, dando a garantia de que tudo havia sido, realmente, separado e despejado no lugar apropriado.

Sobre o valor que será gasto para realizar a obra, Marco diz não saber, pois está sendo tudo preparado pela seguradora. No entanto, ele estima que o valor possa chegar próximo do que foi perdido, em torno dos R$ 50 milhões.

(Texto: Izabela Cavalcanti)

 

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