Diante da disparada nos preços de alimentos, que vão muito além de arroz, feijão e óleo de soja, os consumidores campo-grandenses estão se adaptando e comprando proteínas mais baratas, como o frango e os ovos em vez de carne bovina. É que, de acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a carne registrou em agosto uma alta de 6,28%.
Já o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) informou que, na cesta do mesmo mês, a carne de primeira obteve uma variação de 8,8%. A equipe do jornal O Estado foi às ruas na tarde de ontem (10) e identificou que cortes como a alcatra já chegam a custar R$ 34,50 o quilo e a pesquisa se torna essencial, já que o preço da costela chega a variar até 53,89%.
Segundo a análise realizada pela equipe de reportagem, no comparativo entre os preços praticados em dez estabelecimentos da cidade, o quilo do acém varia 18,19% e custa em média R$ 23,89, sendo vendido a R$ 21,99 na Conveniência Cerv Mais da Rua da Divisão, no Jardim Parati, e no açougue & Mercado Silva, Rua do Panda, bairro Estrela D’Alva 1. O valor mais alto (R$ 25,99) foi localizado na Conveniência e Açougue Maurão, da Avenida das Bandeiras, Vila Piratininga.
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(Texto: Michelly Perez)
