Debatendo arte

Durante a nova adequação do ensino, servindo também para disseminar os saberes artísticos regionais, o Grupo de Pesquisa de Poéticas e Educação em Dança (GPPED) vem promovendo uma série de lives com professores-pesquisadores e artistas da dança de Campo Grande e São Paulo a fim de colaborar com as discussões que permeiam a dança-educação e a produção cultural.  

Coordenadora no grupo, a professora Christiane Araújo, sobre o motivo de iniciar o projeto de lives, aponta que: “com a chegada da pandemia, o ficar sem o contato presencial para quem trabalha com uma linguagem artística que acontece na presença e no presente, foi um dos maiores desafios que ja passamos. A proposta das lives foi com o objetivo de minimamente diminuir essas distâncias e ausências que o afastamento nos trouxe”, diz.

“E entrelaçar nesta ação os acadêmicos, professores da escola básica, professores universitários e artistas de Campo Grande e São Paulo torna essa rede de saberes muito mais efetiva e prazerosa a todos os participantes e apreciadores. Contribuindo inclusive para que esses saberes sejam disseminados em diversas esferas”, complementa a dra. Christiane Araújo.

Doutora e mestre em Educação; especialista em Arte Integrativa e graduada em Dança pela Faculdade de Artes do Paraná/PR, desde 2011 Christiane é professora no Curso de Artes Cênicas e Dança da UEMS, participante do Grupo de Pesquisa de Poéticas e Educação em Dança e coordenadora do Núcleo – CRI(s)ES (Corpos Ressignificados em Instituições Escolares) e parecerista de projetos artísticos/culturais para diversas instituições públicas. 

Tratando a pesquisa como prática inerente aos fazeres artísticos e pedagógicos que compõem o trabalho do artista docente, o GPPED é formado por artistas educadores interessados em estabelecer campos de aprofundamento e compartilhamento de suas investigações na dança-educação e na criação cênica. 

De como a arte tem sido encarada e consumida neste momento, ela fala que: “neste período de pandemia, muitos que estão tendo o privilégio de ficar em casa estão consumindo bastante arte através da tecnologia. Estão apreciando e participando de eventos que jamais pensaram antes em participar. Espero que a sociedade como um todo, reconheça os artistas e seus trabalhos depois disso e que estes saiam desse período mais “valorizados”.

(Confira mais na página C1 da versão digital do jornal O Estado)

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