Entrevista da semana é com pré-candidato a prefeito Guto Scarpanti

Pré-candidato garante que o confronto eleitoral vai ficar em segundo plano quando a sociedade for a beneficiada. Scarpanti aposta na redução de cargos comissionais, assim como aconteceu em MGs, onde o partido comanda o governo

Bruno Arce

Esta é a primeira vez que o partido terá candidatura à Prefeitura de Campo Grande. Principal partido com viés liberal do país, o Novo se vende como uma opção à velha política, com novos processos e, inclusive, processo seletivo para escolha dos candidatos. Guto Scarpanti passou pelo processo seletivo, que não teve muita procura, na Capital.

O partido aposta na seleção, segundo o empresário, para garantir a ““capacidade técnica e o afinamento ideológico”” dos postulantes com a legenda. Scarpanti, que já foi candidato a deputado federal em 2018, tem como principais bandeiras para a candidato à Prefeitura de Campo Grande a redução de despesas municipais, desburocratização, digitalização e simplificação de processos tributários.

Estas medidas, de acordo com o empresário, permitiriam a ampliação dos investimentos em educação, saúde, segurança e infraestrutura. Recentemente, o pré-candidato entrou em confronto com o prefeito Marquinhos Trad por causa do toque de recolher. Ele defendeu que os motoentregadores pudessem circular na cidade mesmo durante o toque de recolher. ““O importante é que motoentregadores e empresários tiveram a certeza que poderiam trabalhar com tranquilidade””, defendeu. Bandeira do partido, o Novo não vai utilizar verba do fundo partidário na campanha de 2020.

O Estado: No processo seletivo para escolha das pré-candidatura o Novo em MS teve baixíssima procura. Como manter a escolha técnica dos nomes?

Scarpanti: O próprio processo seletivo garante a escolha técnica dos nomes, visto que o mesmo é composto por três etapas. A primeira é uma análise curricular onde é verificado o histórico acadêmico, profissional e social do postulante sendo que existem alguns requerimentos mínimos como ter exercido cargo de gestão administrativa público ou privada por um período mínimo de oito anos. Depois vem a segunda fase com duas entrevistas, uma realizada por um profissional de RH e outra por membros de diretórios estaduais de fora de Mato Grosso do Sul. E a terceira fase é uma apresentação de um diagnóstico e plano de governo do município que é apresentada para uma bancada avaliadora do diretório nacional. No Brasil tivemos mais de 600 inscritos no processo seletivo para prefeito e apenas 30 foram selecionados. Aqui em Campo Grande tivemos sete inscritos e apenas eu consegui finalizar o processo com êxito.

O Estado: Até que ponto essa estratégia de escolha por provas entra no consciente dos eleitores na hora de decidir o voto?

Scarpanti: Acredito que tenha um peso significativo nas pessoas que passam a ter conhecimento deste processo seletivo, muitos eleitores estão conscientes que é necessário um filtro que ofereça candidatos aptos a ocupar o cargo almejado. Infelizmente é normal vermos candidatos sendo escolhidos apenas pela sua popularidade ante a sua capacidade em exercer o cargo que está sendo disputado.

O Estado: Você já disputou a Eleição de 2018 e não foi eleito a deputado federal. A pré-candidatura não pode ser vista como “velha política”?

Scarpanti: Creio que não porque é normal participar de disputas eleitorais antes de conseguir se eleger, dificilmente um candidato se elege em sua primeira experiência política. Seria velha política se eu tivesse sido eleito em 2018 e agora já estivesse tentando outro cargo sem ter cumprido o mandato por completo.

O Estado: Durante a pandemia, você e o prefeito entraram em confronto por causa dos decretos. Como acha que a população avaliou sobre disso?

Scarpanti: Na minha opinião a população avaliou como positivo por que após o meu questionamento o decreto foi alterado e ficou explícito que os motoentregadores poderiam trabalhar mesmo após o toque de recolher. O confronto fica em segundo plano quando a sociedade é beneficiada por uma ação como foi nesse caso com o prefeito, o importante é que motoentregadores e empresários tiveram a certeza que poderiam trabalhar com tranquilidade.

O Estado: Vai ser uma campanha onde o “alvo” será o atual prefeito?

Scarpanti: É natural que o prefeito seja mais alvo que os outros candidatos por que está em evidência, mas de minha parte não será o foco. Meu foco será trazer o debate de ideias como redução de despesas municipais, desburocratização, digitalização e simplificação de processos tributários ou regulatórios para termos mais recursos para investir em educação, saúde, segurança e infraestrutura que são as áreas onde temos que oferecer serviços públicos de qualidade.

O Estado: O eleitor, de um modo geral, aprendeu a votar em propostas consistentes, ou ainda gira em torno do nome e da tradição?

Scarpanti: Estamos vivendo uma revolução política desde 2013 quando os escândalos de corrupção começaram a vir à tona e pela primeira vez na história vimos grandes empresários e figuras públicas sendo condenadas e presas pela ótima atuação da operação lava-jato. Desde então o eleitor está mais atendo no cenário político e propostas consistentes ganharam um peso relevante no debate público.

O Estado: Proposta e o discurso do Novo foram bastante elogiado. O que mudou de 2018 para cá?

Scarpanti: Continuamos sem utilizar fundo partidário ou fundo eleitoral, os pré-candidatos assinam um termo de compromisso no qual são obrigados a abrir mão dos privilégios da vida pública e economizar pelo menos 50% de todo o custo do mandato que deve ser exercido em sua integralidade, não fazemos coligação, limitamos o carreirismo político (permitimos apenas uma reeleição para o mesmo cargo) e possuímos gestão partidária independente (políticos eleitos não podem ser membros de diretórios municipais, estaduais ou nacional). Basicamente o que mudou é que temos uma maior representação com a nossa bancada federal e teremos mais espaço e visibilidade na disputa eleitoral.

O Estado: O Novo teve protagonismo com a candidatura do João Amoêdo. Em MS, 26 mil eleitores votaram nele para presidente. Como manter estes eleitores?

Scarpanti: Manteremos esses eleitores através da coerência entre discurso e prática. Nossa bancada de deputados federais está consecutivamente entre os 10 primeiros colocados no Ranking dos Políticos, isso por que temos apenas 8 deputados eleitos. Isso mostra que na prática o Novo é mais eficiente que qual

Pré-candidato garante que o confronto eleitoral vai ficar em segundo plano quando a sociedade for a beneficiada. Scarpanti aposta na redução de cargos comissionais, assim como aconteceu em MGs, onde o partido comanda o governo

Bruno Arce

Esta é a primeira vez que o partido terá candidatura à Prefeitura de Campo Grande. Principal partido com viés liberal do país, o Novo se vende como uma opção à velha política, com novos processos e, inclusive, processo seletivo para escolha dos candidatos. Guto Scarpanti passou pelo processo seletivo, que não teve muita procura, na Capital.

O partido aposta na seleção, segundo o empresário, para garantir a ““capacidade técnica e o afinamento ideológico”” dos postulantes com a legenda. Scarpanti, que já foi candidato a deputado federal em 2018, tem como principais bandeiras para a candidato à Prefeitura de Campo Grande a redução de despesas municipais, desburocratização, digitalização e simplificação de processos tributários.

Estas medidas, de acordo com o empresário, permitiriam a ampliação dos investimentos em educação, saúde, segurança e infraestrutura. Recentemente, o pré-candidato entrou em confronto com o prefeito Marquinhos Trad por causa do toque de recolher. Ele defendeu que os motoentregadores pudessem circular na cidade mesmo durante o toque de recolher. ““O importante é que motoentregadores e empresários tiveram a certeza que poderiam trabalhar com tranquilidade””, defendeu. Bandeira do partido, o Novo não vai utilizar verba do fundo partidário na campanha de 2020.

O Estado: No processo seletivo para escolha das pré-candidatura o Novo em MS teve baixíssima procura. Como manter a escolha técnica dos nomes?

Scarpanti: O próprio processo seletivo garante a escolha técnica dos nomes, visto que o mesmo é composto por três etapas. A primeira é uma análise curricular onde é verificado o histórico acadêmico, profissional e social do postulante sendo que existem alguns requerimentos mínimos como ter exercido cargo de gestão administrativa público ou privada por um período mínimo de oito anos. Depois vem a segunda fase com duas entrevistas, uma realizada por um profissional de RH e outra por membros de diretórios estaduais de fora de Mato Grosso do Sul. E a terceira fase é uma apresentação de um diagnóstico e plano de governo do município que é apresentada para uma bancada avaliadora do diretório nacional. No Brasil tivemos mais de 600 inscritos no processo seletivo para prefeito e apenas 30 foram selecionados. Aqui em Campo Grande tivemos sete inscritos e apenas eu consegui finalizar o processo com êxito.

O Estado: Até que ponto essa estratégia de escolha por provas entra no consciente dos eleitores na hora de decidir o voto?

Scarpanti: Acredito que tenha um peso significativo nas pessoas que passam a ter conhecimento deste processo seletivo, muitos eleitores estão conscientes que é necessário um filtro que ofereça candidatos aptos a ocupar o cargo almejado. Infelizmente é normal vermos candidatos sendo escolhidos apenas pela sua popularidade ante a sua capacidade em exercer o cargo que está sendo disputado.

O Estado: Você já disputou a Eleição de 2018 e não foi eleito a deputado federal. A pré-candidatura não pode ser vista como “velha política”?

Scarpanti: Creio que não porque é normal participar de disputas eleitorais antes de conseguir se eleger, dificilmente um candidato se elege em sua primeira experiência política. Seria velha política se eu tivesse sido eleito em 2018 e agora já estivesse tentando outro cargo sem ter cumprido o mandato por completo.

O Estado: Durante a pandemia, você e o prefeito entraram em confronto por causa dos decretos. Como acha que a população avaliou sobre disso?

Scarpanti: Na minha opinião a população avaliou como positivo por que após o meu questionamento o decreto foi alterado e ficou explícito que os motoentregadores poderiam trabalhar mesmo após o toque de recolher. O confronto fica em segundo plano quando a sociedade é beneficiada por uma ação como foi nesse caso com o prefeito, o importante é que motoentregadores e empresários tiveram a certeza que poderiam trabalhar com tranquilidade.

O Estado: Vai ser uma campanha onde o “alvo” será o atual prefeito?

Scarpanti: É natural que o prefeito seja mais alvo que os outros candidatos por que está em evidência, mas de minha parte não será o foco. Meu foco será trazer o debate de ideias como redução de despesas municipais, desburocratização, digitalização e simplificação de processos tributários ou regulatórios para termos mais recursos para investir em educação, saúde, segurança e infraestrutura que são as áreas onde temos que oferecer serviços públicos de qualidade.

O Estado: O eleitor, de um modo geral, aprendeu a votar em propostas consistentes, ou ainda gira em torno do nome e da tradição?

Scarpanti: Estamos vivendo uma revolução política desde 2013 quando os escândalos de corrupção começaram a vir à tona e pela primeira vez na história vimos grandes empresários e figuras públicas sendo condenadas e presas pela ótima atuação da operação lava-jato. Desde então o eleitor está mais atendo no cenário político e propostas consistentes ganharam um peso relevante no debate público.

O Estado: Proposta e o discurso do Novo foram bastante elogiado. O que mudou de 2018 para cá?

Scarpanti: Continuamos sem utilizar fundo partidário ou fundo eleitoral, os pré-candidatos assinam um termo de compromisso no qual são obrigados a abrir mão dos privilégios da vida pública e economizar pelo menos 50% de todo o custo do mandato que deve ser exercido em sua integralidade, não fazemos coligação, limitamos o carreirismo político (permitimos apenas uma reeleição para o mesmo cargo) e possuímos gestão partidária independente (políticos eleitos não podem ser membros de diretórios municipais, estaduais ou nacional). Basicamente o que mudou é que temos uma maior representação com a nossa bancada federal e teremos mais espaço e visibilidade na disputa eleitoral.

O Estado: O Novo teve protagonismo com a candidatura do João Amoêdo. Em MS, 26 mil eleitores votaram nele para presidente. Como manter estes eleitores?

Scarpanti: Manteremos esses eleitores através da coerência entre discurso e prática. Nossa bancada de deputados federais está consecutivamente entre os 10 primeiros colocados no Ranking dos Políticos, isso por que temos apenas 8 deputados eleitos. Isso mostra que na prática o Novo é mais eficiente que qualquer outro partido e merece a manutenção desses 26 mil votos que tivemos aqui em MS e com certeza teremos muito mais adeptos nesta eleição municipal devido a esta coerência praticado pelo Partido Novo.

O Estado: Recentemente você fez uma live com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Do que da gestão mineira pode ser implantada em Campo Grande?

Scarpanti: No Novo nós temos um padrão de ações, muito do que foi implementado em Minas Gerais pode ser tranquilamente repetido aqui como redução expressiva do número de cargos comissionados, redução do número de secretarias, implementação das bases regulatórias da MP da Liberdade Econômica, processo digital para licenças ambientais, parcerias público-privadas, concessões e privatizações, foco nos serviços essenciais e garantir a investidores segurança jurídica para que novos atores econômicos venham à nossa capital para gerar emprego e renda.

O Estado: Com candidatura própria, o partido aumenta a chance de eleger vereador?

Scarpanti: Com certeza, com o espaço no horário eleitoral e nos debates televisivos a visibilidade da candidatura majoritária acaba expondo também os candidatos da proporcional.

O Estado: O partido vai usar o fundo eleitoral para a campanha?

Scarpanti: Não utilizaremos o fundo eleitoral, o Novo já recusou o valor de pouco mais de R$ 36 milhões que tinha direito e o TSE já fez a comunicação da transferência desse valor para o tesouro nacional onde poderá ser melhor utilizado em áreas como saúde, educação e segurança. Nossa esperança é que outros partidos sigam nosso exemplo. Provavelmente não teremos campanha de rua devido a pandemia e teoricamente o custo da eleição seria bem menor. Então os R$ 2 bilhões de fundo eleitoral não fazem o menor sentido nesse momento.

quer outro partido e merece a manutenção desses 26 mil votos que tivemos aqui em MS e com certeza teremos muito mais adeptos nesta eleição municipal devido a esta coerência praticado pelo Partido Novo.

O Estado: Recentemente você fez uma live com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Do que da gestão mineira pode ser implantada em Campo Grande?

Scarpanti: No Novo nós temos um padrão de ações, muito do que foi implementado em Minas Gerais pode ser tranquilamente repetido aqui como redução expressiva do número de cargos comissionados, redução do número de secretarias, implementação das bases regulatórias da MP da Liberdade Econômica, processo digital para licenças ambientais, parcerias público-privadas, concessões e privatizações, foco nos serviços essenciais e garantir a investidores segurança jurídica para que novos atores econômicos venham à nossa capital para gerar emprego e renda.

O Estado: Com candidatura própria, o partido aumenta a chance de eleger vereador?

Scarpanti: Com certeza, com o espaço no horário eleitoral e nos debates televisivos a visibilidade da candidatura majoritária acaba expondo também os candidatos da proporcional.

Pré-candidato garante que o confronto eleitoral vai ficar em segundo plano quando a sociedade for a beneficiada. Scarpanti aposta na redução de cargos comissionais, assim como aconteceu em MGs, onde o partido comanda o governo

Bruno Arce

Esta é a primeira vez que o partido terá candidatura à Prefeitura de Campo Grande. Principal partido com viés liberal do país, o Novo se vende como uma opção à velha política, com novos processos e, inclusive, processo seletivo para escolha dos candidatos. Guto Scarpanti passou pelo processo seletivo, que não teve muita procura, na Capital.

O partido aposta na seleção, segundo o empresário, para garantir a ““capacidade técnica e o afinamento ideológico”” dos postulantes com a legenda. Scarpanti, que já foi candidato a deputado federal em 2018, tem como principais bandeiras para a candidato à Prefeitura de Campo Grande a redução de despesas municipais, desburocratização, digitalização e simplificação de processos tributários.

Estas medidas, de acordo com o empresário, permitiriam a ampliação dos investimentos em educação, saúde, segurança e infraestrutura. Recentemente, o pré-candidato entrou em confronto com o prefeito Marquinhos Trad por causa do toque de recolher. Ele defendeu que os motoentregadores pudessem circular na cidade mesmo durante o toque de recolher. ““O importante é que motoentregadores e empresários tiveram a certeza que poderiam trabalhar com tranquilidade””, defendeu. Bandeira do partido, o Novo não vai utilizar verba do fundo partidário na campanha de 2020.

O Estado: No processo seletivo para escolha das pré-candidatura o Novo em MS teve baixíssima procura. Como manter a escolha técnica dos nomes?

Scarpanti: O próprio processo seletivo garante a escolha técnica dos nomes, visto que o mesmo é composto por três etapas. A primeira é uma análise curricular onde é verificado o histórico acadêmico, profissional e social do postulante sendo que existem alguns requerimentos mínimos como ter exercido cargo de gestão administrativa público ou privada por um período mínimo de oito anos. Depois vem a segunda fase com duas entrevistas, uma realizada por um profissional de RH e outra por membros de diretórios estaduais de fora de Mato Grosso do Sul. E a terceira fase é uma apresentação de um diagnóstico e plano de governo do município que é apresentada para uma bancada avaliadora do diretório nacional. No Brasil tivemos mais de 600 inscritos no processo seletivo para prefeito e apenas 30 foram selecionados. Aqui em Campo Grande tivemos sete inscritos e apenas eu consegui finalizar o processo com êxito.

O Estado: Até que ponto essa estratégia de escolha por provas entra no consciente dos eleitores na hora de decidir o voto?

Scarpanti: Acredito que tenha um peso significativo nas pessoas que passam a ter conhecimento deste processo seletivo, muitos eleitores estão conscientes que é necessário um filtro que ofereça candidatos aptos a ocupar o cargo almejado. Infelizmente é normal vermos candidatos sendo escolhidos apenas pela sua popularidade ante a sua capacidade em exercer o cargo que está sendo disputado.

O Estado: Você já disputou a Eleição de 2018 e não foi eleito a deputado federal. A pré-candidatura não pode ser vista como “velha política”?

Scarpanti: Creio que não porque é normal participar de disputas eleitorais antes de conseguir se eleger, dificilmente um candidato se elege em sua primeira experiência política. Seria velha política se eu tivesse sido eleito em 2018 e agora já estivesse tentando outro cargo sem ter cumprido o mandato por completo.

O Estado: Durante a pandemia, você e o prefeito entraram em confronto por causa dos decretos. Como acha que a população avaliou sobre disso?

Scarpanti: Na minha opinião a população avaliou como positivo por que após o meu questionamento o decreto foi alterado e ficou explícito que os motoentregadores poderiam trabalhar mesmo após o toque de recolher. O confronto fica em segundo plano quando a sociedade é beneficiada por uma ação como foi nesse caso com o prefeito, o importante é que motoentregadores e empresários tiveram a certeza que poderiam trabalhar com tranquilidade.

O Estado: Vai ser uma campanha onde o “alvo” será o atual prefeito?

Scarpanti: É natural que o prefeito seja mais alvo que os outros candidatos por que está em evidência, mas de minha parte não será o foco. Meu foco será trazer o debate de ideias como redução de despesas municipais, desburocratização, digitalização e simplificação de processos tributários ou regulatórios para termos mais recursos para investir em educação, saúde, segurança e infraestrutura que são as áreas onde temos que oferecer serviços públicos de qualidade.

O Estado: O eleitor, de um modo geral, aprendeu a votar em propostas consistentes, ou ainda gira em torno do nome e da tradição?

Scarpanti: Estamos vivendo uma revolução política desde 2013 quando os escândalos de corrupção começaram a vir à tona e pela primeira vez na história vimos grandes empresários e figuras públicas sendo condenadas e presas pela ótima atuação da operação lava-jato. Desde então o eleitor está mais atendo no cenário político e propostas consistentes ganharam um peso relevante no debate público.

O Estado: Proposta e o discurso do Novo foram bastante elogiado. O que mudou de 2018 para cá?

Scarpanti: Continuamos sem utilizar fundo partidário ou fundo eleitoral, os pré-candidatos assinam um termo de compromisso no qual são obrigados a abrir mão dos privilégios da vida pública e economizar pelo menos 50% de todo o custo do mandato que deve ser exercido em sua integralidade, não fazemos coligação, limitamos o carreirismo político (permitimos apenas uma reeleição para o mesmo cargo) e possuímos gestão partidária independente (políticos eleitos não podem ser membros de diretórios municipais, estaduais ou nacional). Basicamente o que mudou é que temos uma maior representação com a nossa bancada federal e teremos mais espaço e visibilidade na disputa eleitoral.

O Estado: O Novo teve protagonismo com a candidatura do João Amoêdo. Em MS, 26 mil eleitores votaram nele para presidente. Como manter estes eleitores?

Scarpanti: Manteremos esses eleitores através da coerência entre discurso e prática. Nossa bancada de deputados federais está consecutivamente entre os 10 primeiros colocados no Ranking dos Políticos, isso por que temos apenas 8 deputados eleitos. Isso mostra que na prática o Novo é mais eficiente que qualquer outro partido e merece a manutenção desses 26 mil votos que tivemos aqui em MS e com certeza teremos muito mais adeptos nesta eleição municipal devido a esta coerência praticado pelo Partido Novo.

O Estado: Recentemente você fez uma live com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Do que da gestão mineira pode ser implantada em Campo Grande?

Scarpanti: No Novo nós temos um padrão de ações, muito do que foi implementado em Minas Gerais pode ser tranquilamente repetido aqui como redução expressiva do número de cargos comissionados, redução do número de secretarias, implementação das bases regulatórias da MP da Liberdade Econômica, processo digital para licenças ambientais, parcerias público-privadas, concessões e privatizações, foco nos serviços essenciais e garantir a investidores segurança jurídica para que novos atores econômicos venham à nossa capital para gerar emprego e renda.

O Estado: Com candidatura própria, o partido aumenta a chance de eleger vereador?

Scarpanti: Com certeza, com o espaço no horário eleitoral e nos debates televisivos a visibilidade da candidatura majoritária acaba expondo também os candidatos da proporcional.

O Estado: O partido vai usar o fundo eleitoral para a campanha?

Scarpanti: Não utilizaremos o fundo eleitoral, o Novo já recusou o valor de pouco mais de R$ 36 milhões que tinha direito e o TSE já fez a comunicação da transferência desse valor para o tesouro nacional onde poderá ser melhor utilizado em áreas como saúde, educação e segurança. Nossa esperança é que outros partidos sigam nosso exemplo. Provavelmente não teremos campanha de rua devido a pandemia e teoricamente o custo da eleição seria bem menor. Então os R$ 2 bilhões de fundo eleitoral não fazem o menor sentido nesse momento.

O Estado: O partido vai usar o fundo eleitoral para a campanha?

Scarpanti: Não utilizaremos o fundo eleitoral, o Novo já recusou o valor de pouco mais de R$ 36 milhões que tinha direito e o TSE já fez a comunicação da transferência desse valor para o tesouro nacional onde poderá ser melhor utilizado em áreas como saúde, educação e segurança. Nossa esperança é que outros partidos sigam nosso exemplo. Provavelmente não teremos campanha de rua devido a pandemia e teoricamente o custo da eleição seria bem menor. Então os R$ 2 bilhões de fundo eleitoral não fazem o menor sentido nesse momento.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *