Por pico da COVID, MS adia retorno das aulas presenciais

Enquanto isso, 6 estados já definiram datas para retomada das atividades

A educação, um dos setores mais afetados pela pandemia de COVID-19, vai manter as atividades presenciais suspensas até o dia 7 de setembro, conforme o publicado no DOE (Diário Oficial do Estado) de ontem (28). Após a data, dependendo da situação da COVID, as aulas presenciais podem ser analisadas. A princípio, as aulas estavam suspensas até a sexta-feira (31).

A nova prorrogação justifica-se pela necessidade de adotar as medidas de prevenção contra o contágio do novo coronavírus, que já está presente em 99% de Mato Grosso do Sul. Enquanto a situação é indefinida aqui, outros seis estados já resolveram o retorno das aulas presenciais, tanto em datas quanto em possíveis medidas de segurança.

No Estado, desde o dia 23 de março, 210 mil alunos e cerca de 18 mil professores das 352 escolas de todo o sistema estadual de ensino precisaram se adaptar às medidas de isolamento social por causa do coronavírus. A secretária de Estado de Educação, Cecília Motta, adiantou que o plano de biossegurança desenvolvido pela SED possui quatro frentes de atuação, contemplando a biossegurança; ações de acolhimento aos alunos e professores; normas de carga horária dos alunos; e o último ponto é de diagnóstico, para estabelecer que estágio de ensino o aluno apresentará em seu retorno à instituição.

Motta reiterou que o ano letivo não será suspenso no Estado. “Nós não vamos perder o ano letivo, férias de seis meses com todo mundo em casa seria uma tragédia para as nossas crianças e para nós, professores. O ano letivo vai contar com algumas dificuldades? Sim, mas nós vamos continuar [com o ensino] e peço para que os pais e alunos, por favor, não abandonem a escola”, ressaltou. Até a retomada da rotina escolar presencial, a SED segue com a transmissão das aulas pela TV aberta, por meio do sinal digital nos canais da TV MS Record e da TV Educativa.

A secretária pontuou que a decisão de adiar o retorno das atividades se deve pela situação de MS que vive um momento delicado de contágio e disseminação da COVID-19. “Mato Grosso do Sul está agora no pico da pandemia, mas os pais e alunos trabalhando remotamente estão dando conta do recado. Nós vamos manter as escolas abertas com aulas remotas até 7 de setembro e [dependendo do cenário pandêmico] pensaremos o que fazer”, frisou Motta. O decreto recomenda ainda que o adiamento das atividades escolares presenciais seja acatado nas redes públicas municipais de ensino e nas instituições privadas.

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(Texto: Mariana Moreira/Publicado por João Fernandes)

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