Engenheiro civil aposta em experiência na gestão pública para resgatar credibilidade do Crea

Marco Maia é candidato à presidência do conselho, que tem eleições marcadas para quarta-feira (15)

Aproximadamente 10 mil associados em dia com o Crea-MS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul) podem ir às urnas na próxima quarta-feira (15), das 8h às 19h, para eleger o presidente da entidade pelos próximos três anos. Candidato, o engenheiro civil Marco Maia quer assumir a cadeira para, segundo ele, resgatar a credibilidade institucional do conselho.

Com 33 anos de atuação na área e experiência em gestão pública, Maia se lança ao cargo com programa de 13 propostas para a instituição. Uma das frentes defendidas pelo profissional é ampliar a representatividade do Crea-MS nas instâncias de decisão e no debate público.

“Vamos formar um conselho de notáveis, com reuniões periódicas a cada quatro meses, para discutir e apresentar ideias à sociedade civil. Hoje você não vê o Crea-MS inserido nas principais discussões inerentes ao órgão, como o assoreamento do lago do Parque das Nações e o próprio Aquário do Pantanal. A entidade está omissa”, argumenta.

A fim de aproximar o conselho das Casas Legislativas e dos Poderes Executivos, Marco Maia propõe a criação de assessorias para Câmaras Municipais e prefeituras do Estado. A medida pretende assegurar consultoria técnica de profissionais capacitados para o desenvolvimento de projetos por parte dos representantes públicos.

Em outro bloco de ideias, Maia sugere ampliar iniciativas de capacitação e apoio a engenheiros em início de carreira.

“Quero resgatar o Crea-Júnior, promover palestras e capacitação profissional, além de oferecer de 80% a 90% de desconto na primeira anuidade. A maioria dos recém-formados sai da universidade já com o ônus do Fies [Financiamento Estudantil]”, propõe.

Na mesma esteira de melhorias na transição faculdade-mercado de trabalho, Marco Maia encampa a elaboração da Sala Modelo na sede do Crea-MS. A estrutura vai funcionar como um escritório para engenheiros, agrônomos, geólogos e meteorologistas, onde terão assessoria técnica e ferramentas necessárias para desenvolver projetos, além de fazer reuniões presenciais e virtuais.

Confira a reportagem completa acessando o caderno de economia da edição do jornal O Estado MS.

(Texto: Jones Mario/Publicado por João Fernandes)

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