Acadêmico visa ser vereador para trazer reforma administrativa

Aos 22 anos, o acadêmico de direito Lucas dos Santos, se filiou ao PSL e é pré-candidato a vereador pelo partido. Atuante nos movimentos de rua considerados de direita, Chega de Impostos e Movimento Brasil Livre (MBL), protestou no Fora Dilma em 2015, ainda aos 17 anos, e nos anos seguintes esteve em Brasília com os mesmos grupos.

Vivendo com a mãe, o padrasto e o irmão mais novo, se manifestou ao lado da senadora Soraya Thronicke e do vereador Vinicius Siqueira, os quais o motivaram a entrar na sigla. Também referências para Lucas são o deputado federal, Loester Trutis e o deputado estadual Capitão Contar, ambos do partido.

“Me sinto confortável pelas pessoas que têm lá dentro do PSL e me identifico”, disse Lucas, que pensa que quando você está fazendo o ativismo político há clara dificuldade no diálogo. “Muitos dos políticos não sentem a pressão da população. Como é um cargo a vereador, são 700 pessoas disputando, eles acham que o voto dele já está ali ‘comprado’, porque estão há muito tempo lá e então eles não sentem o impacto. Têm coisas que somente na torcida a gente não consegue fazer. Então, há uma necessidade de a gente vestir a camisa e jogar”, explicou.

Austeridade fiscal é uma das bandeiras do acadêmico. “Acredito que o cargo do vereador tem que ser desmistificado. Não é um cargo social. Vereador não tem que prometer bandeiras sociais, que invadem competências de outros poderes como o Federal. É ‘Estado’ mínimo e indivíduo máximo. Seria uma reforma administrativa para diminuir gastos como o aluguel de cargos com dinheiro público e diminuir as verbas indenizatórias e combate à corrupção”.

(Texto: Rafael Belo)

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