Auxílio com valor menor pode custar R$ 17 bilhões ao mês

A prorrogação do auxílio emergencial com o valor reduzido de R$ 600 para R$ 200 vai gerar custo estimado de R$ 17 bilhões ao mês, de acordo com o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Junior. Atualmente, os gastos do governo com o pagamento do benefício estão em torno R$ 152 bilhões, uma média de aproximadamente R$ 51,5 bilhões por mês.

O auxílio emergencial está sendo pago a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados para ajudar na crise econômica causada pelo coronavírus (covid-19).

“É um programa extremamente importante, mas é caro, é um programa que, colocado em perspectiva, tem-se que analisar a efetividade e o custo dele. Então, pode haver, sim, prorrogação. Uma prorrogação, por exemplo, de R$ 200 vai implicar um custo, por mês, de aproximadamente R$ 17 bilhões. Portanto, nós estamos com atenção e queremos, com cada movimento, dar prioridade às camadas mais vulneráveis, aos segmentos mais vulneráveis da população”, disse Waldery.

Ainda conforme informações do secretário, “muito provavelmente” o auxílio será prorrogado, mas o valor a ser pago terá como referência o programa Bolsa Família, que custa menos para os cofres públicos – R$ 29 bilhões, por mês. Ele disse ainda que o auxílio não deve ser prorrogado por muito tempo. “Não cabe uma extensão muito prolongada nas nossas contas”, disse.

(Texto: Izabela Cavalcanti com informações da Agência Brasil)

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