App policial ajudará na identificação de carros roubados

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) desenvolveu o aplicativo Agente de Campo no intuito de ajudar agentes policiais, nesta segunda-feira (25), os estados de Acre, Pará e Tocantins começam a usufruir dessa ferramenta.

Esse aplicativo é fruto de um projeto maior de uso de inteligência artificial e Big Data pelas forças policiais, e passará a auxiliar agentes das polícias Civil e Militar durante rondas e missões de campo.

“Vamos aumentar a eficiência do trabalho policial e, ao mesmo tempo, minimizar os riscos para os nossos agentes. Durante uma abordagem, o policial terá a possibilidade de checar os dados dos veículos, os nomes dos suspeitos e ter mais segurança, saber com quem está lidando. A demanda da segurança pública está cada vez maior, e o efetivo não acompanha essa necessidade social. Com essa ferramenta, a eficiência dos agentes será muito maior”, afirma o Wellington Silva, secretário Nacional de Segurança Pública do MJSP.

Big Data
Segundo Wellington Silva, o aplicativo é apenas uma pequena parte dos esforços do MJSP para usar a tecnologia da informação no refinamento do trabalho policial. “Temos outras 14 etapas do projeto em andamento. Ainda neste ano, poderemos acompanhar, por exemplo, o atendimento de viaturas que foram deslocadas pelo serviço 190, de atendimento de emergência. A autoridade policial será notificada por meios digitais da necessidade de atendimento, das viaturas enviadas para o local e a urgência do chamado”.

“O agente que já está na rua poderá ter acesso às informações que seriam passadas por rádio ou indo diretamente à delegacia sem necessidade de deslocamento ou perda de tempo. O aparelho celular que ele usa terá esse aplicativo e ele recebe as notificações em tempo real. É o uso da tecnologia para a efetividade da segurança”, complementou.

Segundo nota emitida pelo MJSP, o investimento feito em infraestrutura digital deverá chegar a R$ 32 milhões nos próximos 3 anos. O ministério informa que dará prioridade para “facilitar a integração e a análise de grandes volumes de dados na segurança pública.”

(Texto: Inez Nazira com informações da Agência Brasil)

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