Primeiro crematório Pet do Estado começa a funcionar em 2021

Pax para cães e gatos contará com 5 mil m² para atender ao público e o setor privado

Com mais de sete anos de planejamento e resoluções burocráticas, o sonho de abrir o primeiro crematório exclusivo para animais em Mato Grosso do Sul, idealizado pelas empreendedoras, Ana Carolina Pimentel e Camila Prates, está próximo de sair do papel e se tornar realidade.

Com data marcada para inauguração no início do ano quem vem (2021), a área de aproximadamente 5 mil m², possui estrutura para atender o setor público e privado. “Tudo vai funcionar como em uma pax, as pessoas podem fazer um plano, ou nos chamar na hora. Inclusive, nós iremos até o local e faremos a remoção. Após a incineração, o dono do pet pode levar a urna com as cinzas” explica Ana Carolina Pimentel, uma das proprietárias do Pet Pax.

Além de poder levar a lembrança do animal de estimação para casa, Ana Carolina conta que as cinzas servem de adubo para hortas. “Ao lado da pax existe uma praça cuidada por nós, quando o dono optar por deixar, a gente vai utilizar e também doar para donos de hortas que precisam” conclui.

Para a sócia Camila Prates, a abertura da casa vai ser algo extraordinário. “A gente não vê a hora de começar o projeto, ver ele andando e funcionando, trazendo mudanças para todos donos de pets do Estado, que passam pela perda do animal e não tem um norte do que fazer para eternizar-lo. Perdi minha cachorrinha de 12 anos em dezembro, queria muito ter tido um lugar pra cremar ela e fazer alguma coisa com as cinzas. Esses animaizinhos viram parte da nossa família. Poder proporcionar isso a eles, com certeza é algo que me traz muito orgulho. O sonho sair do papel vai ser algo incrível” conta.

Projeto de lei

O projeto foi votado no final de dezembro de 2019, pelo vereador William Maksoud, que incluiu a cremação de animais na lei 3909/2001, na qual, dispõe sobre serviços funerários e de cemitérios municipais. Com o objetivo é atender uma demanda recorrente dos moradores de Campo Grande.

Como a lei em vigor referente aos serviços funerários municipais não trata sobre esse assunto, precisamos fazer algo sobre isso. Então tipificamos um serviço que não existe na cidade e que vai atender os pedidos da população”, explicou Maksoud no dia da votação do projeto.

(Texto: Karine Alencar)

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